Acordei sentindo minha cabeça sendo acariciada. Os dedos ultrapassaram os fios e me tocaram devagar, massageando lentamente, quase me fazendo não acordar.
Porém, tinha quase certeza de que dormi demais. Meu relógio biológico dizia que já era noite e que eu precisava me levantar porque meu estômago tinha de ser abastecido.
— Você precisa comer alguma coisa — falou como se pudesse ler meus pensamentos.
Abri os olhos com preguiça.
O abajur ao lado da cama estava aceso mas havia uma peça de roupa sobre ele para impedir que a luz no meu rosto fosse muito forte.
Com preguiça, observei Tyler sem camisa ainda acariciando minha cabeça.
Seus dedos enfim saíram dela e foram deslizando pelo meu rosto, desceram pelo queixo até tocar o pescoço.
Me arrepiei e ele sorriu pequeno.
— Você está melhor? — Me remexi na cama, tentando me sentar para conversar normalmente.
— Estou bem. Me desculpe pelo o que aconteceu. Eu não sei o que deu em mim, eu… — Deixou a fala morrer porque realmente não sabia ex