Ao contrário da família Cambridge que fica em segundo lugar no Ranking das famílias mais poderosas de Toronto, em primeiro está a a família Clarke, muito mais rica e poderosa, a Família Sallow estava disputando o 3 lugar tanto quanto a Família Smith. Luca era o herdeiro da família Clarke, o único filho homem do casal, depois viam as suas irmãs, Martina e Samanta.
Samanta, era como se fosse irmã, mas ela era filha do irmão de Vanessa mãe de Luca e Martina, junto com seu marido Custódio, decidiram criar Samanta após a morte de seus pais. Luca tinha uma namorada, Mia Sallow, filha de um dos sócios da empresa de Custódio. A família Clarke, tinha diversos escritorios de arquitetura, espalhados pelo país, sendo considerados o primeiro entre todos os outros. - Você ainda está nisso? - perguntou Rui seu colega de quarto. - preciso entregar esse projecto a tempo, não posso me dar ao luxo de ficar que nem a bela adormecida - falou, se referindo ao colega. - Relaxa aí, ainda temos mais três dias para entregar, o prazo ainda não acabou. - É mesmo? - olhou para o jovem com cara de deboche, depois indicou com a cabeça no calendario que estava pendurado na parede. O jovem olhou sem perceber na direção do olhar do amigo, e quando viu o circulo bem na data do dia de entrega, o seu simblante mudou de um cara completamente relaxado e sorridente para um simblante completamente horrorizado. - merda! Porque não me falou que a entrega seria hoje? - pulou da cama, fazendo com que o embate fosse forte o suficiente para causar uma dor imensa em seu tornozelo. - Vê não parte a perna, não podes apresentar o trabalho que você não fez hoje dessa forma. O que o Luca falou, parece ter acendido uma luz brilhante no cimo de sua cabeça. - Você é um gênio, por isso é meu melhor amigo - Rui cocheando, caminhou até seu melhor amigo e deu varios beijos em seu rosto. Luca enojado, tentava sair dos braços do amigo e das tentativas sufocantes de beijos. Horas depois estavam na sala, a frente do professor. Rui estava com o pé esquerdo engessado e moletas e Luca ao lado do amigo, não acreditando que caiu nessa jogada do amigo. — Então você está me dizendo que não fez o trabalho por que quebrou o pé? - perguntou o professor que parecia incrédulo com a história dos alunos. — Sim senhor - respondeu o Rui, Luca revirou os olhos e seu professor notou. — O que você tem a dizer senhor Clarke? Luca olhou para o amigo que com o olhar o implorava para que ele concordasse e para o professor, que parecia penetrar bem fundo nos seus olhos para que dissesse a verdade. — Senhor, a lesão na perna dele- Luca ficou em silêncio o que causou um clima de tensão na sala de aula, todos curiosos a cerca do que ele vai dizer- a lesão na perna dele, foi muito grave senhor enquanto jogavamos, um dos adversários entrou mal e acabou causando um estrago nessa perna aí, ficou bem feio o senhor nem vai querer ver. — Tudo bem, se você diz eu acredito, consegues ser o mais sensato entre todos aqui. — Obrigado Professor, aqui está o meu projecto - falou, entregando o porta-projecto. — podem se sentar, todos nos fossos lugares, a aula vai começar. A vida de Lucas parecia a mais invejável, de todas, rico, disportista, capitão da equipa de futebol americado da universidade em que estuda, herdeiro de uma das famílias mais renomada do Canadá e com uma super namorada Mia, era tão linda quanto uma boneca barbie dos anos 2000 de cabelos castanhos, longos e ondulados a prancha, deixando eles bem mais chamativos que o de costume, olhos castanhos, e pele bronzeada, parecia que tinha acabado de sair de uma caixa de bonecas. — Nossa que linda, ouvi dizer que você é minha namorada - falou Luca, abrindo a porta do carro para que ela saisse. — quem anda espalhando verdades por aí, essa gente não tem mais o que fazer, não? - falou, enquando descia do carro segurando a mão do namorado. — Eu gosto que falem de nós, assim todo mundo fica sabendo que és minha e ninguém põe os olhos em cima de ti. — que namorado ciumento, assim eu vou querer ficar com você para toda vida. — Não era esse o combinado senhorita Sallow - falou e beijou ela pelo pescoço, a fazendo sorrir e se encolhoer as caricias do namorado. — Vamos para casa, tenho uma surpresa pra você! — ela sussurou no seu ouvido. — Nossa, já começo a fazer ideia do que pode ser - Luca era sedutor, com seu corpo atlético e bem definido, seu rosto padrão de um modelo acabado se sair de uma revista, seus bíceps e tríceps, chamavam atenção de quem olhasse, para o seu corpo perfeito. — Não é nada do que você está pensando, vamos que eu te conto quando chegarmos em nosso apartamento. E quando chegaram, os olhos de Luca estavam vendados com uma fita vermelha, e assim que a fita caiu, ele encontrou todos os seus amigos lá, e eles gritaram. — Surpresa - o sorriso e espanto na cara de Luca, foi contagiante, ele não entendia o que se passava, e estava completamente perdido dos acontecimentos. — Me esqueci de alguma data especial? - perguntou. — E uma festa de despedida! - falou Rui, que agora estava sem o gesso e sem as moletas. — E quem vai embora? - ainda confuso e alheio a situação. Mia não tinha coragem de dizer a Luca que iria se mudar para Nova Orlaens, recebeu uma proposta de trabalho e queria desenvolver a sua carreira como modelo lá. — Eu vou! - Falou com um frio na barriga, esperando qualquer tipo de reção. Ele olhou para ela, querendo que isso fosse uma brincadeira de muito mal gosto, uma partida que ela e seus amigos decidiram pregar para ele, e a qualquer momento eles se iam começar a rir da situação — Teve muita piada, nossa! vocês me pregaram cá um susto- falou Luca, quebrando o silêncio do constrangimento que tinha causado. — Não é uma piada amor! Eu tenho uma viagem marcada para daqui a dois dias, e também já assinei o contrato. Luca engoliu um seco, o sabor amargo, do desgosto e decepção, sentiu o seu estomago embrulhar e a bili ou o que quer que seja na sua garganta sabia muito mal. — Você não vai - falou, com a voz seca, quase não se podia ouvir, tanto que apenas Mia conseguiu. — Do que você está falando? - Mia perguntou confusa. — Eu não vou deixar você ir - repetiu. — Eu preciso ir! Eu quero fazer isso e além do mais eu já assinei o contrato — Não se preocupa, eu posso pagar o que for para quebra de contrato, mas você não vai a lugar nenhum. — Me dá uma boa razão para isso não acontecer!