Completos
“Tudo que posso provar é este momento
E tudo que posso respirar é sua vida
E, mais cedo ou mais tarde, acabou
Eu só não quero perder você esta noite”
Eu a segui a distância, acompanhei seus passos trôpegos e triste
pela madrugada. Onde ela estava indo? Ana, você é uma peste. Por que
saiu do hospital desse jeito?! Desacelerei o carro e parei a uma quadra de
distância. Olhei no celular, ela já estava lá há quase doze horas, na
mesma posição. Volte para casa, Ana, isso não vai dar certo. Telefonei
para a equipe de segurança do La Torre:
— Sim, Sr. Pipermen? — atendeu o chefe da equipe ao primeiro
toque.
— Retirem a moça que está aí na frente, mas não usem de força.
Desliguei o celular e um homem uniformizado foi até Ana menos de
um minuto após a minha ligação. Ela nem mesmo olhou para o imbecil.
Ah, ninfa, você é uma diaba teimosa.
No terceiro dia ela ainda estava lá, inflexível. Por que você não
desiste?, pensei enquanto estalava os dedos, um por um.
— Rob?
A