Ângelo empurrou a porta do quarto e viu Simão, afetado pelos efeitos do medicamento, tentando agir de forma inadequada com Catarina.

- Ângelo, me salva! – Gritou Catarina, desesperada, buscando ajuda como se agarrasse a uma tábua de salvação.

Mesmo sendo namorada de Simão e tendo uma relação sexual anterior, ela não conseguia aceitar essa situação, era humilhante demais.

Ângelo, com um olhar frio, passou pelos dois no chão, pegou as coisas de Íris da mesa.

- Quem planta vento, colhe tempestade. – Disse Ângelo, antes de sair sem olhar para trás. Sua prima mimada precisava aprender uma lição. Descendo as escadas, Ângelo encontrou Íris na porta, afirmando com as sobrancelhas franzidas. – Ainda não nos divorciamos, você ainda é a dona desta casa.

- Agradeço, mas não estou interessada. – Recusou Íris, com frieza, pegando as coisas da mão dele e saindo sem se despedir.

A noite já estava avançada quando Íris tentou chamar um táxi, mas nenhum motorista aceitou a corrida devido à distância pa