Xavier foi obediente, ele sabia que Íris estava realmente irritada desta vez. Ele se ajoelhou com um som abafado e estendeu suas palmas, alvas e macias, encarando a punição com resignação:
- Mamãe, pode bater. Depois de bater, você não pode ficar zangada, ficar zangada faz mal à saúde, Xavier pode aguentar a dor.
- Você ainda está tentando suavizar suas palavras, não é? - Íris decidiu agir e, com um som seco, acertou a palma de Xavier, perguntando severamente. - Você entendeu seu erro?
Esse golpe foi forte, a palma delicada do pequeno ficou imediatamente marcada de vermelho.
No entanto, Xavier foi forte, segurou as lágrimas nos olhos brilhantes e não chorou, ele ergueu o queixo teimosamente e disse:
- Xavier não está errado, estou protegendo mamãe, onde está o erro nisso?
- Você! - Íris, furiosa, deu a ela outra pancada, mais forte que a anterior.
Não havia jeito, o pequeno estava crescendo cada dia mais e com mais ideias travessas.
Ela se sentia cada vez mais incapaz de discipliná-lo