- Impossível, impossível, eu não acredito!
Bernardo estava tão chocado que perdeu o equilíbrio e caiu no chão.
Em seguida, a enfermeira saiu da sala de cirurgia empurrando uma maca. Um corpo masculino alto estava deitado ali, coberto por um lençol branco.
- Os familiares gostariam de ver? - O médico, olhando para o pálido Bernardo, perguntou. - Se não quiser ver, vamos levar para o necrotério. Os familiares precisam providenciar o funeral o quanto antes.
- Eu... Bernardo engoliu em seco, ele queria se levantar para dar uma olhada, mas percebeu que não estava psicologicamente preparado para aceitar essa cruel realidade. - Eu não vou ver.
Ele acenou com a mão e abaixou a cabeça, desanimado. Então, a enfermeira empurrou a maca para longe dele, indo em direção ao necrotério.
Ângelo morreu!
Ângelo morreu!
Ângelo morreu!
Essa notícia, como uma maldição, continuava se repetindo na mente de Bernardo, o deixando nervoso e incapaz de dormir à noite.
"Uma pessoa tão incrível, uma figura tão desta