- O que você ouviu?
- Eu ouvi você dizer que eu sou sua, isso significa que você me aceitou, certo?
- Não me entenda mal, foi uma situação repentina, eu tive que...
- Obrigada!
Stéphanie sorria, mas seus olhos estavam vermelhos, e ela disse com um significado profundo:
- Com essas palavras suas, eu posso morrer sem arrependimentos.
- O que você está dizendo, o que é isso de morrer ou não?
Severino sentiu um aperto no coração, achando aquela mulher estranha, com um jeito de quem está deixando um último testamento.
- Posso te fazer um pequeno pedido, um favor?
Stéphanie segurou o braço de Severino, com um olhar triste.
Severino, vendo a expressão desamparada da mulher, sentiu seu coração amolecer.
- Diga.
- Quando eu morrer, coloque minhas cinzas em uma pequena caixa e enterre ela no poço antigo da Quinta, não precisa fazer nenhuma cerimônia, apenas mande alguém para prestar homenagem nos meus aniversários e nos dias de minha morte...
Quando Stéphanie disse isso, sua respiração já estava