- Senão, o que mais? - Íris se virou, seu olhar caindo na grande mão que segurava seu pulso, com uma expressão calma e serena. - Será que o Sr. Ângelo quer me dar um tapa de volta?

Ângelo não disse uma palavra, apenas olhou friamente para ela, com olhos profundos como o universo.

Íris se aproximou dele, colocando o rosto pálido mais perto, brincando:

- Sempre ouvi dizer que o Sr. Ângelo não deixa nada impune. Se não está satisfeito, que tal me dar um tapa?

Ângelo naturalmente não fez nada, apenas levantou os olhos, indicando que todos na sala deveriam sair. Em breve, o amplo restaurante ficou apenas com os dois.

Ângelo soltou a mão de Íris e disse com voz profunda:

- Eu não te usei como uma ferramenta... Eu não te amo, isso é mentira, mas eu sinto muito, isso é verdade.

O homem estava parado sob as luzes brilhantes, parecendo tão bonito, tão perfeito, mas também tão distante, tão irreal.

- Isso é... Um pedido de desculpas? - Íris ficou surpresa.

Ela nunca imaginou que o orgulhoso Sr.