Alice continuou sorrindo, levou um bom tempo até recuperar o fôlego e disse com um tom irônico:
- Eu rio porque acho você, Ângelo, muito ridículo. - Alice falou com um sorriso frio. - Eu pensei que você e Íris tinham um amor à prova de tudo. Não imaginava que vocês não suportariam nem mesmo esse pequeno teste. O amor entre vocês é muito inferior ao que tivemos no passado... Você tem certeza de que gosta mais dela do que gostava de mim?
A expressão de Ângelo, já fria, se tornou ainda mais desgostosa, ele negou:
- Eu nunca disse que gostava dela.
- Entendo! - Alice ergueu as sobrancelhas, seu humor melhorou subitamente, e ela sorriu levemente. - Se você gostasse dela, não precisaria fazer essa pergunta. Mas já que perguntou, isso prova que você não gosta tanto dela assim, ou melhor... Que você ainda não a conhece tão bem.
- Não importa se ela me empurrou ou não, o importante é o que ela representa para você, e se ela faria algo assim.
Ângelo ficou em silêncio.
Essas palavras fizeram Ânge