Maia se virou e percebeu que Ângelo estava à porta do quarto do hospital, observando ela com um olhar gélido:
- Sr. Ângelo, eu...
Ela tentou se explicar, mas as pílulas de aborto que segurava ainda estavam emitindo vapor, e ela não encontrou palavras para se justificar naquele momento.
Gisele se escondia atrás de Ângelo, com uma expressão de mulher fragilizada, soluçando:
- Tia, eu já lhe disse claramente, reconheço meu erro desta vez, vou deixar Ângelo, mas preciso trazer esta criança ao mundo... - Gisele fez uma pausa antes de prosseguir. - Ela é minha vida, ninguém pode feri-la, por favor, retorne e diga à Srta. Íris, se ela está irritada, que descarregue em mim, mas permita que minha criança viva!
As palavras de Gisele enfureceram Maia, que ficou vermelha de raiva e exclamou emocionada:
- Srta. Gisele, o que está tentando dizer? Você não havia afirmado isso antes, não fomos nós duas que concordamos com o aborto? Agora está se fazendo de vítima, isso não é um absurdo?
- Tia, quem es