Sentimento tóxico. 
KESIA MUNIZ
  — Eu nunca vou me apaixonar por você. Não se preocupe. — Respondi afiada.
  Ele rosnou e me puxou colando nossos corpos. Repetindo os mesmos movimentos de mais cedo no galpão.
  — Tenho certeza que sim. — Afirmou.
  — Fellipo Messina, sempre muito confiante. — Debochei.
  Me sentia mole e entregue. Não posso ser burra, ele talvez seja pai do bebê da prima.
  — Eu sei que você me quer. Assim como eu quero você...
  E esmagou meus lábios com os seus sem me dar tempo para recusar.
  Fui empurrada ficando presa entre ele e a parede. Lutei para afasta-lo, meu coração pedia por isso, distância. Mas ele não se movia e a proximidade impedia de chutar suas bolas.
  Fellipo chupava e lambia avidamente meus lábios, passeando com a língua entre os mesmos pedindo passagem.
  Parei de lutar, porém, não deixei que entrasse. Percebendo que não ia ceder, ele puxou meus cabelos com mais força, chegou a doer. Sabia o que ele queria que fizesse.
  Eis a dúvida: ceder ou fugir?
  Receosa, a