A mão dele segurou a minha com tanta firmeza e ao mesmo tempo com tanto cuidado, que eu quase perdi o fôlego, me virei lentamente, encontrando aquele olhar intenso por trás da máscara negra adornada em dourado.
Don Niklaus: Me concede essa dança? — sua voz soou grave, rouca, e mesmo ali, cercada de dezenas de pessoas, me senti a única mulher no mundo, o meu coração disparou, engoli em seco, apertando levemente minha mão na dele.
Briana: Claro que sim — respondi, sem conseguir disfarçar o sorriso que se formou nos meus lábios.
Assim que sua mão firme pousou na minha cintura, e a outra segurou minha mão, meu corpo se encaixou no dele como se sempre pertencesse ali, a música começou a preencher todo o salão, era uma valsa clássica, elegante, tão poderosa quanto ele, e foi assim... como se o mundo inteiro desaparecesse e só restássemos nós dois.
Os meus pés flutuavam no chão polido, deslizando em sincronia com os dele, cada movimento dele guiava o meu com perfeição, a sensação do tecido