A mansão estava estranhamente silenciosa. As cortinas das janelas balançavam devagar com o vento que entrava, já estava escuro, a noite havia chegado, e junto com ela, o medo... A angústia apertava o peito como uma mão invisível, e eu mal conseguia ficar parada.
Andava pela sala, passava os dedos nervosos pelas bordas dos sofás, encarava a porta como se, ao fitá-la com força suficiente, ela pudesse se abrir.
Amber: Suzane, por favor… — a voz da mesma soou tranquila, sentada no sofá com um cobertor sobre as pernas e um livro fechado no colo. — Vem se sentar um pouco. Essa ansiedade está te consumindo viva, logo você abrirá um buraco nesse chão. — ela tenta aliviar o clima tenso que está presente.
Suzane: Como posso me acalmar, Amber? — retruquei, quase num sussurro. — Você não a conhece… não viu o brilho que ela tinha quando criança. Briana… ela era a luz daquela casa sombria. E agora… não sei nem em que estado ela está.
Amber respirou fundo, levantando-se devagar. Seus passos era