159. Conexão Proibida
Gregorio – Aeroporto de Paris
Saímos do hotel e seguimos rumo ao aeroporto. Ainda temos algum tempo antes do embarque, então deixamos nossas bagagens com os funcionários e vamos até o bar para beber algo e passar o tempo. Sentamos à mesa, fazemos os pedidos, e Brenda permanece de pé, falando ao telefone com minha sogra. Está de costas, e só agora percebo como a saia dela está justa em seu corpo. Nunca ligo pra isso, mas ultimamente fico cada vez mais ciumento. Confesso: não me sinto nada confortável com a ideia de outros homens olhando pra ela desse jeito.
Brenda encerra a ligação e se senta ao meu lado. Seguro sua mão e não consigo segurar o que penso.
— Amor... — digo, encarando seus olhos.
— Sim? Aconteceu alguma coisa? — ela pergunta, me olhando com curiosidade.
— Não acha que essa saia está justa demais no teu corpo? — pergunto, com um leve incômodo na voz.
— Não, amor. Está ótima. O que houve? Você nunca reclamou das minhas roupas. Muito pelo contrário. Sempre preferiu me ver se