137. A Confirmação de um Amor
Isabel Gutierrez
Depois de algumas horas, enfim, chegamos ao hospital. Estou muito ansiosa para ter notícias do Rubens e não consigo sequer esperar o meu tio Durval estacionar o carro direito. Abro a porta apressada, desço e corro em direção à recepção.
— Isabel! Espera um pouco, menina! Que isso? — grita meu tio.
— Nos vemos lá dentro, tio! — grito de volta, correndo.
Entro no hospital e sigo direto para a recepção, em busca de qualquer notícia que possa aliviar minha ansiedade. Quando estou prestes a ser atendida por uma senhora, ouço a voz do meu pai me chamando. Viro o rosto e abro um sorriso ao vê-lo, caminhando em sua direção. Ele me abraça apertado, como se quisesse tirar todo o peso dos meus ombros e me proteger de todo o mal, como sempre faz.
Nossa! Como é bom sentir o carinho dele e ter a certeza de que está aqui para me apoiar, como sempre.
Nesse momento, além do Rubens, só preciso dele: do meu pai e do seu amor sincero.
Ele me abraça e logo diz:
— O que está fazendo aqui,