128. O Reencontro na Madrugada
Gregório
Minutos antes de sair do hospital
Respiro fundo, pedindo em pensamento aos céus que tudo comece a dar certo para todos nós. Não suporto mais estar nessa situação tão complicada, preso e sem ação. Meu pai se levanta e vai conversar com Pittore para acertar nossa saída. Volto meu olhar para a minha mão, aperto o botão do celular e atendo a ligação imediatamente.
— Alô! Alguma notícia, Rubens? — pergunto, direto.
— Acabamos de chegar na casa de repouso. Mas o horário de visitas terminou. Agora, só na segunda-feira — responde Rubens.
— Que merda! Até parece que esse sujeito foi engolido pela terra — reclamo, nervoso e angustiado.
— Acalme-se! Nada está perdido. Hoje é domingo, e vamos pernoitar aqui em Niterói. Mas já confirmamos: o João realmente vem sempre visitar uma senhora aqui — explica, tentando me tranquilizar.
— Como conseguiram isso se não sabem o sobrenome dele nem o nome da mulher? — pergunto, confuso.
— Já te disse que todos estamos unidos pra ajudar você e a Brenda.