O que arde em mim?
— Nate! — exclamou Braston, surpreso e aliviado ao ver seu amigo. — Molly, preciso conversar com Nate a sós. — Ele avisou com seriedade, tentando esconder a ansiedade que o consumia.
Molly se retirou rapidamente, esperando ansiosamente no corredor.
— Algum problema? — perguntou Nate, com curiosidade, ao notar o humor incomum de Braston.
— Vou ser direto. — Braston começou, sua voz firme apesar do nervosismo. — Quais são as chances de eu ficar impotente?
Nate o encarou surpreso e incrédulo. Cara, você quase morreu! — exclamou ele. Seu órgão não funcionar é o de menos, já que você quase perdeu a vida.
Ah, é? — Braston questionou, ainda descrente. E se fosse com você?
Nate, em um gesto dramático, tirou a arma da cintura e a apontou para a própria cabeça.
— Eu preferia morrer — ele afirmou com seriedade.
— Pensa que eu vou querer viver se... nem quero pensar. — Braston murmurou, sentindo calafrios percorrerem seu corpo.
— Quando suas pernas funcionarem, é só testar. — N