ANASTASIA
— Você sabe o quê? — Eu me virei da janela e encarei o motorista. — Me leve até o bar mais próximo.
O homem começou a listar bares ao redor e perguntou:
— Qual você prefere? — Ele me olhou pelo retrovisor.
— Me deixe em qualquer bar. — Eu olhei para fora da janela e vi um prédio que parecia um bar. Apontei para ele. — Ali, aquele é um bar, não é?
— Sim, é. — Ele estreitou os olhos para o prédio. — Aquele é...
— Está bom, me deixe lá. Obrigada.
Quando ele estacionou o carro na beira da estrada, eu desci, paguei e caminhei em direção à entrada do bar.
E foi como se fosse naquela noite fatídica, seis anos atrás, de novo. Aiden tinha partido meu coração e eu estava em um bar para afogar minhas mágoas.
Fui atingida pelo cheiro forte de álcool assim que entrei e soube que estava no lugar certo. Forcei um sorriso para o barman.
— Oi, preciso de uma bebida.
Ele devolveu meu sorriso e perguntou:
— Que tipo de bebida você prefere? Temos...
— Eu adoraria qualquer coisa que me fizesse pe