— Por que não vendemos a empresa para eles? Vamos vendê-la enquanto ainda podemos. Eu realmente não quero acabar sem nada. — Sua voz começou a tremer quando ela falou. — Desculpe, mas tenho muito medo de voltar a ser pobre. Nem quero imaginar enfrentar aqueles tempos difíceis de novo. Eu não posso… — Acrescentou, balançando a cabeça em desespero, enquanto sua mão se apertava com força no meu vestido. — Não posso voltar àqueles dias.
Ela voltou a chorar, e eu a consolei:
— Não tenha medo, estou aqui. Estamos juntas nisso. Vamos continuar resistindo. Quem quer que esteja por trás de tudo isso, acabará se revelando. Então saberemos o que fazer. — Afirmei, fazendo com que ela me olhasse nos olhos, firme em minha convicção. — Não se preocupe, este não é o momento para entrar em pânico. É hora de permanecermos fortes e manter viva as nossas esperanças.
Grace fungou, assentindo com a cabeça, entre soluços.
— Tudo bem.
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Foram dias recebendo más notícias e a preocupação e o medo estavam me con