Amira ficou parada, sentindo que ele estava criticando sua maneira de vestir outra vez. Como se tivesse lido sua mente, ele se apressou em completar:
— Para onde vamos, é melhor que use botas de passeio.
— Estou. — Amira disse, repreendendo-se por ter escolhido botas. Se estivesse usando sapatilhas, teria uma desculpa para subir e fazê-lo esperar mais.
— Bem, então podemos ir. — Ele falou se aproximando e oferecendo o braço.
Amira aceitou, e ambos foram em direção à saída. O familiar calor estava lá, sempre que se tocavam Amira o sentia, mesmo usando luvas.
A carruagem se moveu rumo ao sul. Amira teve certeza que nunca tinha ido ali antes. Tristan mantinha a conversa trivial que sempre tinham quando não queriam que o silêncio tomasse conta do ambiente, mas Amira estava muito curiosa e não resistiu em perguntar:
— Aonde estamos indo?
Ele lhe sorriu.
— Estou te sequestrando, esposa. — Ele falou com um sorriso.
Amira acabou rindo também.
— Se fosse o caso, você não seria bem-su