Tereze havia terminado de comer a fatia do bolo quando uma voz que ela havia aprendido a odiar nas últimas horas lhe tirou da conversa animada com Evelyn.
— Leve-a de volta ao chalé! Ela não é uma convidada aqui. — Ao virar-se, deparou-se com o alfa de braços cruzados sobre o peito musculoso. A jovem tinha uma lista extensa de ofensas que poderia facilmente dirigir a ele, mas preferiu manter-se calada.
— Sim, senhor! — A voz de Evelyn tinha uma nota um tanto estérica. Com um cutucão sutil, Tereze começou a caminhar. Elas se afastaram do centro da alcateia, onde estava localizada a agitação naquela noite.
A jovem não olhou para trás nenhuma única vez enquanto caminhava para longe do homem odioso que lhe esgotava a paciência até a alma. Uma das poucas lembranças ou divagações lhe veio à mente: era ela e o pai. Não conseguia ver o rosto dele enquanto caminhavam em meio à grama verde de um campo florido. Às vezes, Tereze pensava que era uma peça que sua mente lhe pregava; outras veze