O chão começava a esquentar debaixo de mim e eu não conseguia mexer nenhum membro do meu corpo.
Para a minha infelicidade, Júlio ainda não tinha me reconhecido.
Ele se aproximou, a sua testa sangrava e sua respiração ofegava. Suas mãos estavam trêmulas e seus olhos pareciam perdidos no meu corpo, avaliando o meu estado.
Procurou alguma coisa no bolso da calça, mas não encontrou, enquanto as pessoas em volta falavam palavras ofensivas para ele.
— Você avançou o sinal!!
— Não mexa nela!— Ele está sangrando!Muita gente falava ao mesmo tempo e eu só conseguia pensar que bem na minha frente estava o meu querido Júlio.
Eu ti