Margarete fechou a porta do quarto com cuidado, desligou a luz e encostou-se ao batente, desfrutando do momento como se celebrasse uma pequena conquista.

O celular brilhou em sua mão — era hora de alinhar os detalhes finais, Ela discou sobre o número do cúmplice, sem pressa.

Do outro lado, a voz rouca atendeu, impaciente.

— Domingo no shopping — afirmou ela, direta, ciente de que cada palavra carregava um peso significativo no delicado jogo que estavam prestes a jogar.

— O patrão vai levar a bebê para comprar roupas e brinquedos, e Rachel irá junto. A menção da babá fez seu estômago revirar, provocando uma onda de adrenalina ao imaginar os passos cuidadosamente orquestrados que estavam prestes a se desenrolar.

Um breve silêncio se seguiu para que o homem processasse a informação. — Shopping? — repetiu ele, tentando disfarçar a surpresa.

— Você tem certeza dessa informação? O tom de dúvida era compreensível, pois sabiam que cada passo teria cons