CAPÍTULO 7. Um par de quartos separados.
Virgínia suspirou de alívio no segundo em que se sentou naquele vôo particular. A cabeça de Connor foi perdida em dezenas de documentos, exatamente como havia sido na semana passada, mas ela não o interrompeu ou questionou.
O contrato deles era claro: ele basicamente queria que ela estivesse presente quando precisasse dela, e não para sobrecarregá-lo demais. E ela pretendia honrá-lo ao pé da letra.
Poucas horas depois, ao entrarem no apartamento no prédio 180 Leste em Manhattan, Virginia percebeu que sua vida seria virada de cabeça para baixo.
- Você está bem, Baby? -assumiu Connor, subindo ao seu lado, olhando pela enorme janela de vidro da cidade.
-Estou numa cidade que não conheço, com um homem estranho....
-E ainda assim você se sente mais seguro do que nunca", disse Connor e ela olhou para ele.
-Você pode ler minha mente?
-Por vezes seu rosto é um livro aberto", ele respondeu seriamente.
Virgínia hesitou por um segundo em seguir ou não seus impulsos, mas ela havia recuado demais