Eduardo
Após Deise sair de casa, eu fico ali pensando no que acabou de acontecer.
Vou para o meu quarto e como já não me sentia em casa antes, agora muito menos. Então vou para o quarto de hóspedes e na hora me lembro do que aconteceu aqui semanas atrás. É como se eu pudesse sentir a presença dela e a atmosfera do momento em que a tomei de maneira bruta e inconsequente.
Neste mesmo momento eu corro para pegar a chave do meu carro, nem tranco a porta e saio em disparada para a pousada, pois agora nada e nem ninguém me impede de tê-la de volta para mim. Meu telefone não para de tocar, mas eu só quero mesmo é chegar logo à pousada, antes que Mariana vá embora.
Em menos de 10 minutos eu chego na frente da recepção e minha mãe continua insistindo nas chamadas, então decidi atender.
= LIGAÇÃO ON=
— Oi mãe, não atendi porque estava dirigindo! Está tudo bem?
— Edu meu filho, eu preciso muito falar com você e é importante!
“Deise deve ter dito tudo a ela”
— Concordo mãe, mas eu vejo a sen