Assim que Túlio partiu, liguei para Cristine. Precisava da companhia de alguém que me entendesse, que pudesse me oferecer um ombro amigo, e ela era a única pessoa em quem eu realmente confiava.
**
Ligação:
— Bom dia, minha linda. Falou com seu sapo desencantado ontem? — Cristine atendeu com sua voz alegre.
— Oi, amiga. Preciso muito conversar contigo. O Túlio dormiu aqui ontem à noite — minha voz saiu um pouco trêmula, revelando o turbilhão de emoções que eu estava sentindo.
— Uau, por essa eu não esperava. Vocês... você sabe — ela hesitou, claramente surpresa. — Transaram?
— Não, não foi isso. Você pode vir aqui? Estou precisando muito desabafar. Eu sei que você não gosta dele, mas você é a única pessoa com quem eu posso falar sobre isso — minha voz estava quase suplicante, expressando minha necessidade urgente de apoio.
— Por mais que eu não suporte o Túlio, você é minha amiga e eu nunca te abandonaria. Mas eu não posso ir agora, vem para cá. Estou fazendo brigadeiro. Nós comemos, c