Cartagena, Colômbia. (15h)
— Como tem sido esses dias em que fiquei fora?
— Está tudo sob controle. — ela diz, divertidamente erguendo as mãos — hermanito está cada dia melhor. Teve febre há uns dois dias, mas já está bem. Acho que ele sentiu sua falta.
— Não seja boba. — sorri.
— Que lindo! Como se chama?
Pega a gata dos meus braços. Para sua sorte, acho que o animal gostou dela, pois Tifanny é uma gata que demonstra sua insatisfação pelo humano com seus dentes afiados.
— Essa é Tifanny.
Eu e Yolanda estamos nos entendendo. Dia após dia, ela vem demonstrando ser uma boa pessoa desde que chegamos. Eu mesma me encarreguei de trazê-la para este esconderijo e ficará aqui por um tempo, pelo menos até a poeira baixar.
— Paulina, pode levar minha bagagem para o quarto?
— Sim, senhora — revirei os olhos.
— Aisha, Paulina, é Aisha — ressaltei.
— Desculpe-me, Aisha
Pisquei um olho para a senhora que saiu em seguida com minha mala, em direção aos quartos.
Sentei-me à mesa e fiz um lanche, a