Eu me ajoelhei ao lado dele, a visão de Mathias me partindo em pedaços. Meus dedos tremiam sem saber onde tocá-lo, tentando encontrar algum sinal de vida além da dor que estava estampada em sua pele. A sensação de impotência me esmagava.
— Só aguente mais um pouco, Mathias, por favor, meu amor! — Eu soluçava, minha voz quebrando com cada palavra. — Não pode ser o fim. Você tem que lutar, por nós. Por mim.
Eu precisava que ele vivesse. Eu precisava de mais tempo com ele, não podia aceitar que ele estivesse se perdendo ali, sob minhas mãos.
— Petrus… por favor, me dê uma faca. — Pedi, sem pensar, desesperada. — Eu… eu posso cortar a minha própria carne e alimentá-lo com o meu sangue. Não me importo com o que aconteça comigo, só quero que ele fique bem.
— Não, Maya. — Ele respondeu, a voz grave e calma, mas cheia de autoridade. — Não é necessário. As bolsas de sangue já estão sendo trazidas. — Eu o olhei, sem entender completamente, o pânico tomando conta de mim.
— Mas e se não for o su