— Ellen, não! — Segurei seus punhos ao ouvir o barulho do elevador explodir no andar, parecia um sinal que devia parar aquilo, não queria ferir seus sentimentos, então estava disposto a seguir com o que achava certo, só que ela sabia ser vistosa com suas carícias. E não sou o tipo grosseiro e impetuoso, mesmo estando no meu limite.
Tudo começou no jantar que sugeri para retomarmos o que iniciamos no meu closet, em público Ellen me pouparia de um desgaste, tudo correu melhor do que esperava, ela fingiu entender e aceitar, até que, por motivos fúteis, paramos para pegar documentos que, segundo ela, eram importantes.
— Sei que quer…
— Vem, levanta, alguém pode aparecer.
— Qual é David, quantas vezes te chupei num expediente de trabalho?
— Sério que tudo que falamos há minutos atrás no restaurante evaporou da sua cabeça?
— David, não vou perder você. — Partiu para o outro extremo. — O que você precisa? Me fale!
— Para, Ellen, você não é a