Shssssssss, soltei uma lufada de ar e comecei a recitar em pensamento meu novo mantra:
Deixa fluir... Deixa fluir...
— Aurorinha, já vai? — Não lembro em qual momento lhe dei tanta intimidade, mas era assim que o doutor Love me chamava, afê! — Que pena, meus planos era levá-las para jantar.
— Desculpe ter que atrapalhar seus planos, não iam se cumprir...
— Aurora.... — mamãe repreendeu furiosa, cravou os olhos de quem ia me enforcar caso eu não pegasse leve.
— Certo — cedi. — Nada demais, é que já marquei com David.
— Que pena, deixamos para outro dia, então?
— Talvez no ano que vem. — Ri para dar um tom brincalhão, só que era sério.
— Tá bem — ele devolveu o riso e abraçou minha mãe. — Então será somente Ana e eu...
Dona encrenca se derreteu e piscou para mim.
Tá legal, se ela queria transar com o pau murcho tudo bem, o que poderia fazer a não ser lhe desejar ótimos orgasmos...
— Aproveitem a noite... — Beijei a testa de mamãe e abracei aquele que sim, seria meu futuro padrasto. — Vo