— Eu te amo.
Segurei minha garota e a girei no corredor, não conseguia mensurar, tampouco explicar o que havia acontecido naquela sala. Mesmo depois que soube da gravidez, o impacto que a notícia trouxe para o meu peito, nada se comparava com que senti quando vi e ouvi meu filho, era louco e ao mesmo tempo surreal. Como um homem de negócios, eu agia prático e incisivo, sem demonstrar emoções ou fraquezas, não era nem de longe o modo como me portava ultimamente. Do momento em que me rendi aos encantos da Aurora, nada se reprimia em segredo. Tudo vazava forte, sem permissão, era confuso a sensação de nascer aos trinta e três anos.
— David, meu vestido, quer que todos vejam minha bunda? Coloquei-a no chão e beijei sua testa.
Nem pensar, essa bunda é patrimônio R.W.
— Melhor não, esse rabinho gostoso é meu. — Dei um tapa no tra