Ele estava me provocando.
Se dependesse de mim, aquela limusine tinha pegado fogo, era penoso manter as mãos longe do David, desejava tocá-lo, montar nele e cavalgar até o suor cobrir nossa pele, porém, não eram seus planos por ora, sei lá o que a criatura planejava ainda para aquela noite, que só permitiu carícias safadas, quando meu corpo queimava pelas piores sacanagens indecentes do mundo. Entendo que devia estar em suspiros românticos após o pedido de casamento mais incrível do universo, só que estava excitada, nervosa, precisava liberar aquela tensão, aquele conflito interno, ou em todo caso iria explodir.
— Vamos para o hotel? — indaguei como uma criança teimosa pela décima quinta vez desde que entramos no carro, guiado por John.
O desgraçado me olhou teatralmente pensando no caso.
Argh!
— Talvez...
—