— Não tive a intenção, Julieta…
— Essa gata maldita entrou aqui? — Empurra a pilha de camisetas para o chão, recuo um passo, assustada com sua fúria. — Eu não disse para mantê-la longe do meu espaço, porra! — Desfaz o impecável conjunto de cabides, lançando tudo que alcança ao chão. — Saia daqui…
— Nicholas, desculpa… eu… — Não devia, mas as lágrimas se formam nos meus olhos.
— EU DISSE PARA SAIR, PORRA! — Sua mão fecha no meu braço, um aperto dolorido arrasta meu corpo para fora do quarto. — Não entre mais aqui! — Bate a porta na minha cara.
No corredor, em choque, abraço o corpo e as lágrimas despencam forte. Perdida, inquieta, tento como uma tola girar a maçaneta, mas ele trancou a porta. Óbvio que se trancaria