O silêncio na sala era opressor. O diretor desviou seu olhar de mim para os dois homens parados ao seu lado, esperando que aquele senhor, o pai de Kendrick, dissesse algo. Mas ele permaneceu calado.
Um minuto se passou que, para mim, pareceu uma eternidade. Meu coração batia forte em meu peito, o suor frio escorria por minhas costas e eu tinha certeza de que, assim como Mathias, eles conseguiam perceber tudo isso.
No entanto, mantive a postura firme, mas sentia o peso do olhar penetrante daqueles dois homens sobre mim. Finalmente, aquele senhor respirou fundo e assentiu lentamente.
— Você está certa. — Disse ele, sua voz baixa e controlada. — Não há motivo para preocupação.
Senti um leve alívio, mas não me deixei enganar. Aquilo era somente o começo. Algo me dizia que aquele encontro não terminaria ali, que havia muito mais por vir.
— Está dispensada, Maya. — Declarou o diretor, lançando-me um olhar aliviado. — Pode voltar ao seu plantão.
O diretor não tinha conhecimento do mundo que