Capítulo Dois
A noite caiu sobre a pequena ilha, e uma leve brisa soprou enquanto nos sentamos ao redor de uma fogueira improvisada.
Atlas suspirou dramaticamente, segurando o estômago.
— Kate, se não comermos logo, vou virar pó!
Revirei os olhos e murmurei um feitiço. Folhas próximas começaram a brilhar suavemente e, em poucos segundos, se transformaram em pão, frutas e pedaços de carne seca.
— Aqui está sua comida, drama ambulante. — Empurrei um pedaço de pão para ele.
Atlas pegou a comida e deu um sorriso satisfeito.
— Você é a melhor, xuxuzinho!
Filomena observava tudo com curiosidade, segurando um pedaço de fruta.
— Vocês sempre brigam assim?
Atlas riu.
— Brigar? Eu chamo de amor fraternal... apesar de Kate ser péssima em demonstrar afeto.
Eu o encarei.
— E eu chamo de paciência, porque conviver com você é um verdadeiro teste.
Filomena riu baixinho, parecendo mais relaxada.
— Vocês são engraçados.
Atlas se virou para ela com um olhar curioso.
— E você, Filó? Posso te chamar de Fi