July estava caminhando distraída no corredor do hospital, acabara de ver o paciente que faria a cirurgia durante a tarde. Topou com Denny, que já não o via há quase um mês...
- Bom dia! - Cumprimentou-o, July gosta da prática do bom vizinho.
- Bom dia, está mais linda que da última vez que a vi.
- Obrigada. Acredito que saiba, todo médico sabe, tem coisas que fazem bem para pele. Com licença Dr.! - E também sabe ter as repostas mais variadas e desaforadas para os momentos inoportunos.
- Espere, eu não quis ser inapropriado.
- Certo. Até mais!
Voltou ao seu trajeto pensando na cirurgia, estava um pouco preocupada, não conhecia ninguém na equipe. Entrou na sua sala e deitou no sofá, fechou os olhos e ficou imaginando todos os processos, e eventuais problemas, cada corte, sutura, cada detalhezinho passava na sua cabeça. Da
Hoje eles estão indo para assistir o show. Edu que é muito cara de pau subornou os seguranças e duas daquelas que cuidam os bastidores, aquelas que acompanham eles. Acabaram conseguindo entrar. “Gente eles são umas crianças”... Chin e Edu estavam mais empolgados que July na verdade. Pegando autografos de todos, fazendo maior escândalo, igual quando os dois foram a Disney, no terceiro dia todos já os conheciam... Conheceram praticamente todos os artistas que se apresentaram durante aquela noite. Mas a vergonha mesmo foi quando encontraram no corredor o grupo preferido de Edu, ela realmente não estava preparada psicologicamente, nem para o encontro com os meninos do grupo, menos ainda para conhecê-los. Foi pior do que ela esperava, Edu se abraçou em um dos meninos e começou a gritar, AMO VOCÊ! Os dois ficaram observando a cena de longe. Até que Chin resolveu salvar o menino daquel
Ela levantou, se arrumou e ligou para o quarto de Edu, ele mesmo atendeu.- Não me esperem para o almoço, irei sair.- Passa aqui, quero conversar com você!- Quer mesmo? Vem aqui!- Estamos indo...Chin e Edu entraram.- Como assim não espere para almoçar?- Pergunta para o Chin, foi ele quem deu meu número!- Eu dei para vocês conversarem, não para vocês marcarem esta hora da manhã, e sabe-se lá que horas irão voltar.- Olha tenho que descer... Beijos maninhos. – Respondeu ela debochando.- Vamos descer também!- Não vão não!Edu a pegou pelo braço.- Agora é minha vez, vamos descer sim, você não tem alternativa July!Muito contrariada, os dois acabaram desceram. Chegaram lá embaixo e Chin não a deixou entrar no carro antes de ele
Ela conseguiu acordar cedo, tomou seu café no quarto, ficou pronta para sair e começou a trabalhar, ela tinha o artigo digital. Facilitou muito seu trabalho. Agora era rápido seria tudo baseado no meu estudo. Ainda queria montar um folheto para eles distribuírem na palestra e no hospital. Esse seria mais rápido ainda, era só substituir alguns dados e deixar para eles fazerem a tradução. Ela recebeu uma mensagem.- Estou aqui embaixo.“Nossa esqueci do almoço, nem avisei os dois”...- Já estou descendo...Salvou o arquivo, desligou o note enquanto ligava para o quarto ao lado.- Alô.- Chin, estou saindo com o moço para almoçar, não volto tarde. Beijo.Desceu correndo. Entrou no carro se desculpando. Foi beijá-lo no rosto, quando ele sem querer virou para responder, seus lábios acabaram tocaram-se levemente, ela re
Ela acordou se arrumou, em seguida foi tomar café com Edu e Chin.- E seu novo namorado, como vai?- Ai Edu, não começa! Não posso sair com alguém que já pensa que estou namorando.- Só porque você não quer. Ele é homem, e homem não leva uma menina para almoçar dois dias seguidos só por amizade. Vai passear, sem se preocupar com a exposição para nada.- Ai Chin. Não começa também! Ele não é assim...- Quer dizer que não se beijaram ainda?- Não Edu, não. Acho que nem iremos. Uma mulher pode ter amigos, sabiam? Olha o Rapha e eu! Agora com licença, irei trabalhar.July olhou seu e-mail e viu a resposta do hospital. Tudo certo, e o folheto seria encaminhado para gráfica fazer a tradução e a impressão. “Que ótimo, é só
July acordou com batidas na porta, levantou correndo, geralmente não é coisa boa, abriu a porta e Dong-woo estava parado em frente a sua porta com um lindo ursinho. Olhou-o e ficou admirando sua carinha que aparentava inocência, com um sorriso muito sincero. Mandou entrar e esperar ela se arrumar. Antes ela agradeceu, é claro. Tomou um banho rápido, escovou os dentes e arrumou o cabelo, pediu café no quarto para tomarem juntos.- O que te deu na cabeça? É muito cedo!- Não aguentei a ansiedade, precisava te ver, olhar nos seus olhos. Tentar te entender.- Nem eu me entendo... Não tente fazê-lo. Eu sou complicada e isso não irá mudar, terá apenas que aceitar.- Eu aceito, se eu for o único na sua vida, eu aceito.- Pensa em uma coisa, estaremos longe um do outro, como iremos sustentar um relacionamento assim?- Para mim não é p
Ela acordou com o telefone tocando. Era o Dr. Kim Yuhow, pediu-a que fosse mais cedo para apresentá-la o hospital e depois almoçariam juntos para alinharem como seria a palestra. Ela se arrumou, chegou a comprar uma roupa adequada para situação. Avisou os meninos, pegou suas coisas e saiu. Chegou ao hospital, foi recebida pelo Dr. Kim.- Seja bem vinda! Você é realmente nova!- Obrigada Dr.!- Venha vou mostrar-lhe o hospital.Cada ala que a mostrava parecia que ela estava entrando em um universo paralelo, pensou no seu projeto de criar uma clínica, ficou imaginando aqueles equipamentos de última geração, como seriam úteis. A apresentou para alguns médicos, que ela nem entendeu os nomes. Lembrar então! “IXI”. Almoçaram, ajustaram alguns detalhes e trocaram ideias sobre cirurgias. Voltaram para o hospital, ele a levou para uma sala onde estavam faze
Era meio da manhã, o telefone do quarto começou a tocar, ela atendeu, era Chin.- July, vem aqui um pouquinho, o Edu está com febre alta e está com dor na barriga.- Estou indo, só um pouquinho.Ela se arrumou pegou sua maleta. Quando foi dar um beijo em Dong-woo para sair. Ele estava acordado.- Aonde vai? Está tudo bem?- O Edu está passando mal. Irei ali vê-lo.- Possi ir também? Se precisar posso ajudar.Ela riu, acenou que sim e foram. Chin abriu a porta. Ela olhou Edu, estava aparentemente pálido. Estava com febre alta e dor aguda na região abdominal. Ela Verificou sua pressão, estava normal. Pegou seu aparelho de eco manual, só que esses aparelhos não são bem precisos, analisou e percebeu um leve escuro na altura do estomago, porém não conseguiu definir o que era. Deu um antitérmico. Achou que fosse uma g
- Credo criatura, onde você encontra erva para o chimarrão neste lugar?- Em uma lojinha de importados na feira perto do centro. A Kelly sabe onde é, se quiser a Chely pode ir junto amanhã. Eu tenho um pacote fechado. Pega lá!- Fiquei sabendo do problema que ocorreu ontem na cirurgia. Quer falar sobre o assunto?- Ah! Não tenho muito o que falar, só que não deve ter sido como você ouviu. O Davids teve uma crise de ciúmes. Nem um homem pode se aproximar que ele surta, se for bonito então! Fiquei morrendo de vergonha, e foi um acidente, acho que nem ele notou o que estava fazendo, como ele disse, no hospital onde ele trabalha é o costume na troca de cirurgião. Só porque ele chegou por trás de mim e pegou minhas mãos antes de pegar a pinça e o afastador. Já fazia cinco horas que eu estava ali, meus olhos já ardiam pedi para ele assumir