REUNINDO FORÇAS

REUNINDO FORÇAS

     Vincent após realizar um massacre horrível na prisão do Sr. Dom, parte em direção a outras ilhas, a procura de guerreiros poderosos, e equipamentos lendários perdidos, e escondidos. Agora que está livre, seu proposito é reunir um exercito poderoso o suficiente para enfrentar Ray Pember. Até agora, tem como aliado Cabron, a qual seu poder e sua força, tanto como seu rosto, são desconhecidos, e Gray, uma criatura sanguinária com uma força bruta incrivelmente forte.

Sua embarcação usada, para se mover de ilha em ilha, vilarejo em vilarejo, foi feita com os ossos e crânios dos guardas, e prisioneiros da prisão.

Os demais monstros libertos, seguiram caminhos diferentes. Criaturas perigosas, agora estão a solta pelo mundo.

     - Agora que estamos livres, quem iremos matar Vincent? – Pergunta Gray

Os monstros falam uma língua estranha, sons estranhos, mas com telepatia conseguem transpor para a linguagem usada. Da mesma forma conseguem transpor a linguagem para uma forma a qual consiga compreender. Está é uma habilidade única, e pode ser controlada, os monstros, as criaturas conscientes e inteligentes, suas falas, só são compreendidas, se quiserem que seja, ou seja, eles escolhem quem pode entender, e quem não pode entender o que dizem.

     - Ainda é cedo para completar minha vingança, precisamos seguir algumas informações que reuni nesses últimos anos, e confirmar alguns rumores – Diz Vincent

     - Que rumores são esses? – Pergunta Cabron

     - Antes de ser capturado, eu consegui extrair a informação de um ancião. Em suas últimas palavras, ele me disse que existe um demônio magico psicótico que vive nas ilhas densas do extremo norte. Então é para lá que vamos – Afirma Vincent

     - Agora estou gostando, eu vou poder devora-lo?! Esse assunto está me deixando faminto – Diz Gray

     - Não! Ninguém irá devora-lo, achei que tivesse comido o suficiente, como pode estar faminto? – Questiona Vincent

     - Cuidado com as palavras, se não eu o devoro aqui mesmo – Diz Gray

     - Que seja. Precisamos que esse demônio, se junte a nós. – Diz Vincent

     - Se essa informação estiver certa e existir mesmo um demônio magico, não será fácil o convence-lo a juntar se a nós, ainda mais se ele for psicótico – Comenta Cabron

     - Por isso precisamos passar em alguns vilarejos antes e saquear as relíquias escondidas. – Explica Vincent

     - E então, parando nos vilarejos, iremos comer? É apenas uma pergunta – Pergunta Gray

     - Não podemos chamar atenção, nem causar confusão...- Diz Vincent

E nesse momento o estomago de Gray, ronca, alto e forte.

     - Talvez possamos fazer um lanche e embrulhar alguma coisa para viagem – Diz Vincent

     - Eu estou começando a gostar de você Vincent – Diz Gray, sarcástico.

     Após algumas horas de viagem, finalmente Vincent e seus aliados chegam ao vilarejo Dierd.

     - Gray, você não poderá vir conosco, preciso que fique por volta e haja caso aconteça qualquer coisa. Com toda essa neblina em volta do vilarejo, será fácil se esconder. – Diz Vincent

     - Não se esqueça da sua promessa – Diz Gray

     - Minha única promessa é matar aquele traidor – Diz Vincent, e continua – Vamos Cabron – Descendo da embarcação

     - Aliás, essas roupas ficaram bem em você, Vincent – Diz Cabron

     - Com essa mascara na sua cara, não sei se está falando a verdade ou rindo de mim – Questiona Vincent

     - Ora, você me conhece – Diz Cabron

     - Só espero que as pessoas não o confundam com alguém perigoso – Diz Vincent

     - Mas eu sou alguém perigoso, isso não seria confusão – Ressalta Cabron

     - Eu estou ficando faminto vendo vocês dois – Diz Gray babando

     - Vamos logo, não gosto quando ele faz essa cara – Diz Cabron

     Enquanto caminham pelo vilarejo, Cabron comenta - O vilarejo Dierd, foi atacado há alguns anos, mas parece que um novo líder o reergueu, expulsando todos invasores do vilarejo. Mas quem teria tamanho poder?

Os ataques ocorreram, por que esse pequeno pedaço de terra, esconde muitos tesouros valiosos, mas será que sobrou alguma coisa? – Misterioso

     - Para alguém ter se arriscado, com certeza sobrou alguma coisa – Comenta Vincent

     - Mas toda essa neblina, não existia antes do novo líder, o que causou esse efeito? – Questiona Cabron

     - Foi bom você ter se misturado com os presos e rebeldes, assim conseguimos muitas informações necessárias para nossa busca – Ressalta Vincent e continua – Todo esse efeito de neblina, nevoa, é uma forma de disfarce, certamente algo muito valioso ainda está nessas terras. – Confiante

      - Certo, o que faremos então? – Pergunta Cabron

     - Hum...é uma pena, mas teremos que causar um pouco de confusão por aqui – Responde Vincent

     Vincent e Cabron se infiltram dentro do vilarejo, são suspeitos e estão a mira de guardas. Chegando em um certo ponto, a neblina fica mais densa, cegando Vincent e Cabron. Logo se ouve uma voz, vindo de alguma direção.

     - O que vocês dois querem aqui? – Alguém perguntou

     - Somos viajantes, estamos querendo abastecer nossa embarcação com água e comida. – Responde Vincent

     - Vincent, como você sabe que o sujeito está nessa direção, e não naquela? – Pergunta Cabron

     - Eu não sei, estou falando as cegas – Respondeu

     - Deixem disso, eu já ouvi essas histórias, vão embora, antes que sofram as consequências – Alguém ameaça

     - Mas se voltarmos sem comida, nosso companheiro se servirá de nossa carne – Explica Vincent sarcástico e irônico

     - E o que eu tenho haver com isso? – O sujeito pergunta

     - Achei que pudesse oferecer alguns corpos em pleno vigor para satisfazer seu estomago vazio – Diz Vincent maligno

     - O que você disse? – Questiona o sujeito, espantado

     - Tem razão, é apenas história, viemos descobrir os segredos dessa terra e roubar suas últimas relíquias – Revela Vincent

     - Hey o que você está fazendo? E o disfarce? – Questiona Cabron

     - É tarde, teremos que lutar – Responde Vincent

     - Se é assim, vocês morreram. Atacar! – Alguém grita

     Guerreiros, guardas, lanceiros, lutadores, começam a aparecer por toda parte, do nada, da neblina. E travam uma batalha com Vincent e Cabron.

Mesmo em desvantagem, Vincent e Cabron conseguem lutar juntos e derrubar os inimigos. Mas, mais e mais guardas aparecem da neblina.

     - Eles nunca acabam? Achei que o vilarejo estivesse em processo de crescimento – Comenta Cabron

     - Pelo visto, você errou – Diz Vincent, se agachando e dando um gancho em um lanceiro e continua - Atrás de você, abaixa -

Cabron então abaixa, e da uma rasteira no oponente, que cai, e logo, Vincent e Cabron juntos, pisam e esmagam o crânio do oponente.

     - Já chega! – Alguém grita, e se aproxima revelando-se

     E quando menos se espera, lanças, espadas, e tudo que há na volta, é arremessado contra Vincent e Cabron. E com toda essa neblina, só conseguem avistar, quando já está a poucos metros de acerta-los. É impossível se esquivar de tudo que foi lançado. Alguns cortes de raspão são feitos em Vincent, e nas roupas de Cabron. E após, o homem, líder do vilarejo se revela e aparece para lutar,

     Vincent e Cabron veem uma sombra se aproximando pela frente, mas o oponente vem por trás, e os golpeia com uma rasteira precisa, os derrubando.

     - Desgraçado! – Diz Vincent caindo no chão

     O homem tenta acerta-los enquanto estão no chão, mas Vincent e Cabron conseguem se esquivar, rolando e se levantam. Agora é batalha frente a frente.

     - Quem é você? Eu quero lembrar do seu nome, quando eu ver seus ossos virarem palitos para nosso companheiro Gray, limpar os dentes – Pergunta Vincent

     - Hey Vincent, que tal se usarmos o crânio dele para dar um toque especial na nossa embarcação? – Sugere Cabron

     - Faça o que quiser Cabron – Responde Vincent, sem paciência

     - Vincent e Cabron, eu nunca ouvi falar de vocês – Respondeu o oponente

     - É por que, ninguém sobreviveu para contar sobre nós – Responde Vincent, assustador

     - Pois, não há por que rejeitar as apresentações, já que vocês morrem aqui – Respondeu o oponente e continua – Eu me chamo Edgar Manson, e sou o líder desse vilarejo, irei protege-lo com minha vida! – Encerra suas palavras, partindo para o ataque e lançando seu poderoso golpe.

Edgar realiza uma sequência de golpes, socos, como uma lança perfurante, rápido veloz, e preciso. Mas é uma batalha de dois contra um, enquanto ataca Vincent, sua guarda baixa para Cabron.

Vincent se concentra em apenas se esquivar, enquanto Cabron aproveita e tenta atingir Edgar. Mas Edgar é um discípulo de Ray Pember, mesmo que por pouco tempo, conseguiu aprender o suficiente para livrar Dierd das forças do mal. E tomar o lugar do líder corrupto que vivia nessas terras. Edgar percebe o golpe de Cabron e consegue recuar.

     - É isso que tem? Mil golpes e você não acertou nenhum – Diz Vincent, o provocando

     - Espere para ver – Diz Edgar, e saca sua lança

     - Hãm? Isso não é justo, não temos uma espada – Reclama Cabron

     - Justiça é acabar com patifes igual vocês – Grita Edgar, partindo para cima

Dessa vez, tenta atingir Cabron, com inúmeros golpes de lança. Golpes rápidos, precisos, velozes, potentes. Mas sua guarda baixa para Vincent.

Porém Vincent fica parado, e deixa a luta acontecer. Edgar, combina velocidade, e usa sua lança e seus punhos, e quando a lança falha, seu soco é certeiro em Cabron, a luta parece estar se equilibrando mais para um lado, e se continuar assim, saberemos quem sairá vencedor.

       Vincent analisa a situação e pensa em uma estratégia.

     - Cabron você da conta dele? – Pergunta

     - Há Há Há, esse cara? Ele não é nada! – Responde Cabron, se levantando do terceiro soco que levou

     - Não é o que está parecendo – Provoca Edgar

     Vincent tenta se afastar, mas Edgar não deixa, e o ataca, mas erra os golpes, Vincent é um bom lutador, e consegue desviar facilmente. Cabron aparece novamente e prende a atenção de Edgar.

     - Eu não tenho escolha, terei que derrota-lo primeiro. Mas o que o outro está planejando? – Pensa Edgar

Enquanto a luta ocorre, Vincent se afasta e procura pela árvore secreta mencionada pelo velho ancião a qual matou antes de ser capturado, há três anos.

Essa árvore possui características únicas e nela, há um grande segredo, ou um grande tesouro. Vincent escondeu essa informação de Cabron e Gray. Porem chegando perto da árvore, Vincent encontra outro oponente. Fall Manson.

     - Eu sei o que você quer, mas para conseguir terá que me matar primeiro – Diz Fall sacando sua espada

     - Ótimo, estou começando a perder a paciência – Diz Vincent

     Fall tenta atacar Vincent com sua espada, com seu escudo, Fall é uma cavaleira bem equipada. Seus golpes são precisos e diretos, sua defesa é forte, mas seus movimentos, são lentos.

Vincent a ataca, a soqueia, mas sua armadura é mais dura do que imaginava.

Com um contra golpe, Fall acerta Vincent com seu escudo, o fazendo cair.

Fall se aproxima, e toma uma rasteira de Vincent, a derrubando, mas os dois logo se levanta, e Vincent diz – Por acaso, você poderia tirar sua armadura? – Sarcástico e irônico

     - O que? Eu sou uma mulher casada – Responde Fall, envergonhada

     - Ah, não você entendeu errado, minha vida não permite se relacionar com mulheres vulgares como você, eu só pedi para retirar a armadura para eu poder soca-la sem machucar meus punhos – Termina Vincent, ofendendo Fall

     - Seu desgraçado como ousa? Eu irei mata-lo! – Jura Fall, partindo para cima de Vincent

     No barco, Gray, pensando em comida, se distrai olhando os pássaros, e quando menos espera, é atacado por um homem grande e musculoso.

O homem não fala nada, é silencioso, é o George Axe, e enfrenta Gray de igual para igual.

Na batalha de Vincent contra Fall, parece estar bem equilibrada. Apesar de Fall não ter conseguido cortar Vincent com sua espada, consegue acertar alguns golpes com seu escudo, cotovelos e até mesmo suas pernas. Vincent consegue acertar golpes em sua armadura, mas é inútil, só está a machucar seus punhos.

Se a batalha continuar assim, os heróis irão vencer. Porém as palavras de Fall desperta a fúria em Vincent.

Vincent se levanta novamente, e Fall diz - Qual é? Você não tem chance contra mim, se ao menos tivesse uma espada, mas seus punhos são fracos contra minha armadura. Olha suas mãos, estão sangrando.

Eu vou lhe dizer o que meu velho amigo Ray, diria. “Vá para casa! Você está acabado!” – Encerra Fall, com risadas

     Vincent se levanta, com raiva, sem paciência e pergunta – O que você disse? Ray? Ray Pember? –

     - Sim, ele mesmo, você deve ter ouvido falar, é o melhor guerreiro que existe, sua vitória contra o poderoso Grav Kammer, é que permitiu a existência da sua patética vida. – Diz Fall

     - Você disse...velho amigo? – Questiona Vincent, enfurecido

     - Sim, somos grandes amigos, treinamos juntos por um tempo, então você não tem chance contra mim. – Responde Fall, convencida

     Vincent começa a rir, psicoticamente e Fall questiona – O que foi, está arrependido? Sabe que não tem chance não é mesmo?! – Convencida, mas enganada

     - Amigos de Ray Pember, também são meus inimigos – Diz Vincent enlouquecido de raiva

     Logo Vincent parte para cima, e começa a socar sem parar Fall, amaçando sua armadura, destruindo seu escudo.

     - O que? Da onde surgiu tanta força? – Pensa Fall, se desesperando

     Vincent com muitas risadas, como um louco psicótico em surto, golpeando sem parar Fall. Mesmo que Fall o ataque, o cortando com sua espada, Vincent não para, e seus socos começam a afetar Fall. Socos na barriga, nas costelas, por toda parte, a fazem sangrar pela boca, mas Vincent não para, Vincent quer mais. Não é o suficiente.

     - Agora eu estou sem paciência! – Grita Vincent golpeando o rosto de Fall, com as mãos em carne viva, com os ossos amostra.

     - Eu fui descuidada, acabei me deixando levar pelo momento de êxtase da pré-vitória. Esse sujeito, é forte, quem é ele? De onde venho essa força? Será que é assim que eu morrerei? – Pensa Fall, antes de ficar inconsciente.

     Na batalha de Edgar e Cabron. Edgar leva a melhor, e está vencendo a batalha. Consegue acertar diversos golpes em Cabron, com seus punhos, com sua lança, mas Cabron se regenera de tanto em tanto tempo. Uma habilidade desconhecida. Deixa Edgar perplexo.

     - O que você é? – Questiona Edgar

     - Isso lhe interessa mesmo? – Pergunta Cabron

     - O que quer dizer? – Questiona Edgar

     - Meu parceiro, não está aqui, então posso usar essa habilidade – Responde Cabron

     - Por que não poderia usar na frente dele? – Questiona Edgar

     - Você não conhece Vincent. Eu conheci o demônio, e mesmo assim meu maior medo é que Vincent perca a paciência. – Respondeu Cabron

     - Não seja ridículo, está dizendo isso para ganhar tempo – Diz Edgar

     - Só estou dizendo, se eu fosse você, não me importaria comigo, como líder do vilarejo, é dever enfrentar o mais forte, não é?! – Questiona Cabron

     - O que quer dizer? – Questiona Edgar, aos gritos  

     - Calma! Só estou dizendo que você deveria estar preocupado com o oponente de Vincent, quando ele perde a paciência, ele só costuma parar quando não há mais como identificar o cadáver – Responde Cabron, tenebroso e assustador

      - Fall! – Pensa Edgar

     - Mas claro isso se houver um oponente para enfrentar Vincent, ou por acaso você é o único que ainda está de pé? – Questiona Cabron

     - Cale a boca! – Grita Edgar, salta por cima de Cabron e crava sua lança em seu ombro. Uma ação rápida sem tempo de Cabron se esquivar.

Edgar corre em direção a Fall, que estaria no castelo, que fica ao lado da árvore que Vincent procura.

Chegando próximo ao castelo, Edgar vê Vincent arrastando Fall pelos cabelos, ensanguentada.  E entra em desespero, parte para cima de Vincent gritando – O que você fez?! Você irá morrer!!! – Enfurecido

Vincent joga o corpo de Fall por cima de Edgar, o derrubando e diz – Eu matarei os dois! –

Mas antes de qualquer ação fatal, Rin Bell aparece, para defende-los.

     - Para trás, seu monstro! – Grita Rin, sacando seu machado de batalha

     - Rin deixa essa luta para lá, você precisa curar a Fall – Pede Edgar

     - George está a caminho, eu ganharei um pouco de tempo – Diz Rin       

     - Por acaso esse cara se chama George? – Diz Gray, carregando o corpo de George inconsciente e ensanguentado. E joga o corpo próximo a Rin e Edgar

     - George! – Grita Rin, espantada

     - Esse George não faz meu tipo de refeição, ele tem muito músculos, eu prefiro quando há gorduras – Comenta Gray

     - O que vocês querem? – Questiona Edgar, apavorado, com sua amada nos braços

      - Onde está Ray Pember? – Pergunta Vincent

     - Eu só direi se você nos deixar em paz e ir embora – Responde Edgar

     - Você acha que está em posição de fazer exigências? – Questiona Vincent

     - A ultima vez que o vimos, ele disse que iria viajar para o Sudeste, por favor, vão embora! – Revela Rin, desesperada curando George e Fall  

     - Bom, tanto faz. Eu já tenho o que preciso, Gray, pegue sua refeição, e vamos embora desse lugar. Toda essa neblina está me deixando com sono. – Diz Vincent

 Ao caminho de volta para embarcação, Gray escolhe seus alimentos, a carne de algum guarda caído no chão do campo de batalha.

Cabron questiona Vincent – Por que os deixará viver? –

Mas Vincent não responde e segue direto para embarcação.

Cabron então questiona – Gray, você não irá comer esses corpos durante a viagem? Eu não quero ver isso – Com repulso

     - Se eu não comer durante a viagem vou comer que hora? Se não aguenta, vire a cabeça para o outro lado – Responde Gray.

     Vincent conseguiu o que queria na árvore que o velho ancião mencionou antes da morte.

     O Trio segue viagem para a próxima ilha. Enquanto Gray faminto, devora suas refeições.

E apesar de todas perdas e consequências, no vilarejo, Fall e George irão sobreviver.

     - Onde conseguiu essa lança Cabron? – Pergunta Gray, com a boca cheia

     - Eca! Então é assim que fica uma perna mastigada?! – Repulsa Cabron e responde – Eu consegui com aquele tal de Edgar Manson, ele deixou para trás e saiu correndo em direção a Vincent –

     - Vincent o que aconteceu lá atrás? Você deixou aquela mulher acabada, mas por que não há matou? Poderíamos ter acabado com todos eles! Pareciam deliciosos! – Questiona Gray

     - Não havia necessidade, já que contribuíram conosco nos dando ótimas informações – Responde Vincent, em um tom sério

     - Você saiu e me deixou sozinho com aquele sujeito, ele era muito chato! – Diz Cabron, rabugento

     - Eu precisava confirmar assuntos passados – Responde Vincent

     - Que assuntos seriam? – Pergunta Cabron, com receio

     Vincent fica em silencio, pensa, e então responde – Há três anos, no vilarejo Jonaã, antes de eu ser capturado, eu consegui extrair todas informações e segredos de um velho ancião que lá vivia.  Um de seus segredos, dizia que no vilarejo Dierd, havia uma árvore tão antiga, e que dentro dela, seria possível encontrar um segredo a qual mudaria completamente a visão do mundo que conhecemos. Quem conseguisse ler e compreender os hieróglifos, alcançaria um nível de conhecimento tão grande, capaz de levar o indivíduo a loucura, e confusão mental. – Conta Vincent

     - Mas o que seria isso? Você encontrou? – Pergunta Cabron, intrigado

     - Eu não sei dizer, você sabe de algo a respeito Gray? – Pergunta Vincent

     - Por que acha que eu saberia de alguma coisa? – Pergunta Gray

     - Você é uma das criaturas mais velha e consciente que habita esse mundo, não é possível que em todos esses anos, você nunca se interessou em desvendar os mistérios dos antepassados. – Questiona Vincent

     - O quanto você me conhece Vincent? – Pergunta Gray

     - Digamos que, eu saiba muito sobre você, por muito tempo, vivi em um vilarejo onde o povo mantém vivo muitas das tradições antigas, que se perderam com o passar do tempo. A cultura do povo, envolvia contar muitas das histórias antigas, e manter vivo o conhecimento, passando de geração para geração. Sua espécie, e de muitos outros monstros, eram mencionadas diversas vezes. – Explica Vincent

     - Mesmo?! E o que diziam sobre minha espécie? – Pergunta Gray, curioso

     - Deixamos os detalhes para outra hora. Eu preciso saber, se você sabe alguma coisa sobre a lenda e os hieróglifos das três luas do triângulo? – Pergunta Vincent, intrigado

     - O que? Como você sabe sobre isso? A árvore que você mencionou, então...- Diz Gray, surpreso

     - Sim, quando joguei o corpo daquela mulher contra a árvore, percebi que a árvore é oca. E como ela estava inconsciente depois de eu, a tê-la espancado, eu tive que olhar com meus próprios olhos. Pois as palavras do velho ancião, não saiam da minha cabeça.

Então quando entrei dentro da árvore, eu vi diversos hieróglifos, mas o que mais me intrigou foi as três luas. O que você sabe a respeito? – Diz Vincent, interrompendo Gray

     - O que você sentiu quando viu todos aqueles hieróglifos? – Pergunta Gray

     Vincent hesita em primeiro momento, e então diz – Medo! –

     - É isso que sinto, toda vez que ouço ou falo sobre as três luas do triângulo, e quando fico com medo, eu posso perder o controle – Diz Gray

     - O que você pode me dizer? – Insiste Vincent

     - Por isso desistiu de mata-los? Você estava com medo! – Pensa Cabron

     - Eu não posso Vincent, eu não posso – Responde Gray, meio perturbado e continua – Eu preciso me livrar desses corpos que acabei de comer, meu estomago não está mais aguentando – E voa para longe da embarcação.

     - E-Ele, fugiu?! – Fala Cabron

     - O que ele está escondendo? – Pensa Vincent

     As palavras do velho ancião, não saem da cabeça de Vincent, os hieróglifos visto na árvore em Dierd, também não. As perguntas que Vincent tem a fazer, se multiplicam, enchendo sua cabeça.

      Vincent e Cabron, seguem viagem em sua embarcação, rumo a Jonaã. Pois antes de ser capturado, Vincent escondeu artefatos e relíquias poderosas roubadas de vilarejos grandes e poderosos.

O que causou muito tumulto em alguns reinados, com ordens de Reis, para matar capturar Vincent, vivo ou morto.

     - Você acha que ele vai voltar? – Pergunta Cabron

     - Eu não sei, minha intuição diz que sim – Responde Vincent

     - Espero que esteja certo – Diz Cabron

     Algumas horas se passam em alto mar, e nada de Gray retornar.

Avistando uma pequena ilha, Vincent e Cabron decidem parar.

     Na ilha, há um pequeno vilarejo, em construção. Vincent e Cabron evitam confusão, param apenas para descansar, e se alimentar.

     - Passaremos a noite nesse lugar? – Pergunta Cabron, sentado em volta da mesa

     - Não podemos continuar sem Gray, vamos esperar amanhecer e então seguimos viagem – Responde Vincent

     - Tem certeza que quer voltar naquele lugar? Digo, eu posso cuidar disso para você – Sugere Cabron

     - Por que diz isso? – Questiona Vincent

     - Você está desconfiando de mim? – Pergunta Cabron

     - Eu confio em você Cabron, e por mais estranho que parece, confio em Gray também – Responde Vincent

     - Então deixa que eu cuido disso para você, me diz onde escondeu que trarei para você – Afirma Cabron

     - Por que esse interesse? – Questiona Vincent

     - Eu preciso resolver algumas pendências que deixei para trás – Responde Cabron, misterioso

     - Está bem, acho que você pode cuidar disso. Mas esteja de volta o quanto antes para podermos nos aliar com o demônio magico. Não será fácil traze-lo como aliado, vou precisar da sua força – Diz Vincent

     - Não se preocupe, estarei de volta o quanto antes. Partirei antes do amanhecer – Afirma Cabron

     - Você sabe onde me encontrar não sabe? – Perguntou Vincent

     - Sei. – Respondeu Cabron

     Vincent e Cabron passam a noite no vilarejo em quarto barato. Amanhecendo Cabron parte para resolver suas pendencias. Vincent espera por Gray.

Por volta das 10 horas da manhã, após o desjejum de Vincent, Gray aparece, disfarçado.

Sentado em volta da mesa, Vincent diz – Então você me achou –

     - Não foi difícil, tenho um olfato excelente – Responde Gray

     - Que roupas são essas? E esse chapéu? – Questiona Vincent

     - Você gostou? São roupas de alguns forasteiros que comi hoje cedo – Responde Gray, sentando ao lado de Vincent

     - Você está chamando muita atenção – Diz Vincent

     - Assim ninguém vera minha real aparência – Diz Gray

     - Não digo pelas roupas, mas sim pelo fato de ter um apetite muito grande e estar sempre matando – Diz Vincent

     - O que quer que eu faça? Voar requer energia, e energia se abastece comendo – Responde Gray

     - Acho que deve comer menos, ou comece a caçar outras coisas também, como animais – Sugere Vincent

     - Não gosto do sabor da carne de criaturas irracionais – Diz Gray

     - Vamos sair daqui, precisamos continuar em frente – Diz Vincent, se levantando

     - E Cabron? – Pergunta Gray

     - Logo nos alcançará – Responde Vincent

     Os dois partem para costa da ilha e retomam para sua embarcação.

Novamente em alto mar, Vincent questiona sobre os conhecimentos de Gray, referente as três luas e os hieróglifos desenhado na árvore em Dierd.  

     - Acredito que nem mesmo o atual líder do vilarejo saiba desses hieróglifos – Comenta Vincent

     - Ainda com isso na cabeça? – Pergunta Gray

     - Eu não consigo tirar as imagens da minha cabeças, e as palavras do velho ancião, ecoam sem parar – Responde Vincent, atormentado

     - Você precisa esquecer isso – Sugere Gray

     - Por que? O que você sabe? Eu preciso saber! – Diz Vincent

     Gray fica em silencio, hesita falar em primeiro momento, analisa o comportamento de Vincent e decide.

     - Você tem certeza? – Pergunta Gray, em um tom maligno e assustador

     - Eu cheguei até aqui para isso, me conte o que você sabe Gray – Responde Vincent, ansioso

     - Está bem, o que você quer saber Vincent? – Pergunta Gray, disposto

     - Me conte sobre as três luas e os hieróglifos desenhados na árvore! – Diz Vincent, inquieto.

     Durante a vida de Vincent e diversos locais em qual viveu, teve um povo, uma família, que o acolheu, que ainda vive de culturas antigas, a qual está se perdendo conforme o tempo passa.

Durante esses anos que viveu com esse povo, Vincent aprendeu muito sobre as raças que habitam o planeta.

A primeira grande busca de Vincent para completar sua vingança contra Ray Pember, foi roubar artefatos e equipamentos lendários escondido a sete chaves em reinados poderosos. Quando capturado na vila Jonaã, foi levado para a prisão onde conheceu Martin Romero e Cabron. Quando ficou sabendo das criaturas que estavam presas no corredor seis. Sabia que deveria a todo custo, dentre as criaturas mais fortes, formar uma aliança com Gray.

Em viagem em alto mar, rumo em direção ao vilarejo onde rumores e informações apontam a presença do demônio magico psicótico, Vincent e Gray tem uma conversa a qual poderá mudar toda visão de Vincent sobre o mundo que habita.

     - Me conte Gray! Todo seu conhecimento – Diz Vincent, pronto para ouvir

     - Vou começar pelas três luas do triângulo. Ouça com atenção. A primeira lua representa onde estamos. A segunda lua representa a que vemos no alto, e a terceira lua, representa um planeta que se aproxima de nós de tanto em tanto tempo, e é maior que as duas primeiras luas juntas. – Explica Gray e continua - Eu ainda era pequeno, estava na minha fase infantil, quando a terceira lua se aproximou, e foi horrível.

O povo que desceu dessa lua, é uma espécie completamente diferente do que já vimos por aqui. E junto trouxe diversos artefatos, além de algumas espécies novas de ser vivo e levando outras consigo. Mas não foi apenas isso, consigo, trouxeram destruição e muito sofrimento, revolução e evolução. Minha espécie toda sofreu esse mal, e muitas outras foram extintas. – Explica Gray

     - Eu sei que você está nessas terras a muito tempo, mas quanto tempo exatamente? – Questiona Vincent

     -  O que mudará se eu lhe disser? As coisas vão continuar sendo o que são. Mas fique tranquilo, quando a terceira lua voltar, você não estará mais vivo, nem mesmo eu. Quem sabe se alguém estará vivo, mas todos que aqui estão, irão estar mortos, e com sorte. No fim vocês não precisaram presenciar o terror de verdade, a qual eu presenciei. – Argumenta Gray

     - Mas qual o proposito de tudo isso? Por que isso acontece? – Questiona Vincent

     - Eu não sei Vincent, e não há diálogos com esses seres da terceira lua. Eles nos julgam burros e imundos. Seus propósitos, causas, suas vidas, é o maior mistério que existe. – Responde Gray

     - Há algum jeito de impedir que isso aconteça? – Questiona Vincent, perplexo

     - Eu presenciei a força deles de perto, e por muito pouco, consegui sair vivo. Não há como impedir. Quem sabe o que irá acontecer quando a terceira lua se aproximar novamente, talvez eles tenham mudado, e tenham novos objetivos.

Mas pensar nisso, irá lhe consumir e lhe deixar louco. Além de atrapalhar seus planos. Precisamos continuar com nossa missão – Argumenta Gray, sugerindo Vincent a esquecer tudo isso.

     - Eu não sei se consigo – Diz Vincent, perplexo

     - Eu posso lhe ajudar a esquecer. Humanos são fracos para lhe dar com a verdade – Diz Gray

     - Como você poderia me ajudar? – Pergunta Vincent, desesperado por uma resposta

     - No fim, o velho ancião estava certo, o conhecimento gera loucura – Comenta Gray

     - Eu não entendo Gray, nada faz sentido – Diz Vincent, abalado mentalmente

     - Eu preciso de cem corpos vivos, para conseguir completar um ritual a qual eu posso lhe fazer esquecer dessa verdade, lhe tirando a loucura, o deixando como estava, antes de entrar naquela árvore. – Diz Gray, misterioso e continua – Mas haverá consequências – Sombrio

     - Eu não me importo com as consequências, com tanto que eu volte a ser quem eu era antes dessa verdade! – Diz Vincent, decidido

     - Você não quer saber as consequências? Talvez lhe faz mudar de ideia? – Questiona Gray

     - Pois bem, então diga – Responde Vincent

     - Após eu completar o ritual, eu entrarei dentro da sua mente, poderei ver tudo o que você viu, ouvir seus pensamentos, e tudo que já ouviste. Poderei viajar pelo seu passado, e até mesmo pelo seu futuro, e isso trará grandes consequências ao seu corpo.

Precisarei enfrentar seu sub consciente em uma batalha sangrenta, pois somente assim conseguirei bloquear essas informações que você quer rejeitar. – Explica Gray, assustador e continua – Você tem algo a esconder? Por que se tiver, eu saberei, ao mesmo tempo, terei o total controle da sua vida enquanto eu estiver dentro de sua mente, o que significa que poderei lhe destruir a qualquer momento, ou simplesmente o fazer esquecer do que eu quiser. Sendo assim poderei me libertar do acordo que fizemos. Até mesmo implantar memorias falsas, acordos falsos, eu poderei fazer você meu escravo, meu discípulo leal até a morte. – Termina, maligno em suas últimas palavras

     - Eu não tenho escolha, tudo isso, nada faz sentido, quem somos perante a terceira lua? Eu preciso me livrar dessa loucura antes que ela me consuma de vez – Decide Vincent, e continua – Eu só posso confiar em você, na verdade sempre confiei, como eu disse, somos parecidos Gray, mesmo que você ache isso um insulto, para mim significa muito – Sentimental

     - Talvez eu tenha me precipitado ao dizer tais palavras naquele primeiro momento, lá no fundo, possamos ser parecidos, mesmo não fazendo sentido – Diz Gray

     - Gray, como você consegue lidar com isso? – Questiona Vincent

     - Esse ritual só pode ser realizado pela minha espécie, e como sou o ultimo, não tive escolha a não ser aceitar cada dia a verdade absoluta. No começo, eu estava como você está, perplexo e destruído. E conforme os dias passavam eu só via a opção de lidar com tudo isso, o que me fez buscar mais informações sobre tudo.

Não havia refúgio. A comida não descia com o mesmo gosto, o sangue não era mais saboroso, matar não era mais divertido. No início, todos os dias eu acordava com a esperança que fosse tudo um sonho, mas não era, foi tudo real. Um dia, depois de muito tempo, eu acordei, e não senti mais aquele vazio, e na minha primeira caça, minha presa me despertou a vontade de viver novamente, sua carne seu sangue voltaram a ter o melhor gosto do mundo.

Eu nunca entendi o que aconteceu, o que mudou. Quando finalmente me juntei a um novo grupo de criaturas se formando, a qual me tornei líder. Eu já não pensava mais sobre o passado e a verdade que me assustava tanto. O convívio com outros seres, me fez ser quem eu deveria ser. A verdade ainda está aqui dentro, mas eu sinto que posso controla-la, estou no controle e decido se ela me afeta ou não, consigo isolar esse sentimento e conhecimento. – Explica Gray

     - Como isso é possível? – Questiona Vincent

     - Toda minha espécie morreu, e grande parte das habilidades da minha raça eu tive que descobrir sozinho, e essa habilidade é uma delas, o que nos torna distintos, somos controladores de nossas emoções, sentimentos, e pensamentos, vocês humanos, não – Responde Gray

     - Isso é o suficiente para mim. Pois bem, vamos completar esse ritual, e acabar logo com isso. Cabron, nunca deve saber dessa história, na verdade, ninguém deveria saber disso, eu queria poder lhe ajudar, mas vejo que você é a melhor ajuda para si mesmo – Diz Vincent

     - Me ajudar? Essa verdade realmente fez você mudar Vincent. Me diz, você ainda vive pela vingança? – Questiona Gray

     - No momento, vivo apenas para restaurar minha sanidade – Responde Vincent

     - Como eu suspeitei – Diz Gray

     - Obrigado Gray – Diz Vincent, agradecendo  

     - Não me agradeça ainda, você não sabe o que farei quando estiver em sua mente – Diz Gray, misterioso

     - Seja o que for, me livra desse conhecimento, e se possível, me faça esquecer aquele velho ancião e suas palavras sobre a árvore – Pede Vincent

     - São inúmeras batalhas, talvez leve algum tempo, pois não posso deixar falhas, se não, a loucura lhe consumirá de vez – Explica Gray

     - Então essa é a consequência principal? – Pergunta Vincent

     - Sim! – Confirma Gray

     - Que tipos de batalha são essas? – Pergunta Vincent

     - Batalhas contra você, mas muito mais poderosos do que você é em carne osso – Responde Gray

     - Você já fez isso antes? – Pergunta Vincent

     - Sim, inúmeras vezes, para o bem e para o mal, exclui lembranças, e plantei lembranças falsas – Responde Gray

     - Eu acredito em você, sei que irá conseguir – Diz Vincent

     - Não será fácil, você é um humano estranho, e diferente dos outros, sua força, é assustadora – Diz Gray

     - Não há outro jeito não é mesmo?! Quanto tempo isso levará? – Questiona Vincent

     - Depende de quão intenso são suas memorias e de quanto tempo as batalhas durarem, podendo levar um dia inteiro, ou até mesmo vários dias – Responde Gray

     - Eu estou pronto, vamos atras das cobaias – Decide Vincent

     - Já que vamos fazer isso, há mais coisas que você precisa saber – Diz Gray

     - Não há necessidades já que vamos apagar tudo, e isso só levaria mais tempo – Diz Vincent

     - Há necessidade sim! Eu preciso ouvir sua resposta e opinião sobre o que eu tenho a dizer, pois essa verdade, poucos carregam, eu poderia contar em seus dedos de apenas uma mão, quantos sabem da verdade absoluta – Explica Gray

     - Tudo bem por mim, me conte no caminho – Diz Vincent

   A conversa de Vincent e Gray continua, há muitas coisas que Gray precisa dizer para Vincent, o que o deixa em um estado mental, confuso, mas finalmente Gray estava tendo uma conversa elevada com um outro ser vivo.

Após algumas horas de viagem em alto mar, finalmente encontram um vilarejo, mas não há corpos o suficiente.

     - Não há problema, vamos assim mesmo – Diz Gray

Vincent e Gray aterrorizam o pequeno vilarejo fazendo de reféns todos habitantes.

     - Bom, aqui estão, mas não é o suficiente. O que iremos fazer? – Questiona Vincent

     - Irei devora-los! – Responde Gray

     - O que? Não as usara para o ritual? – Pergunta Vincent

     - O que? Não, irei devora-los, estou faminto – Responde Gray

     - E como irá realizar sua habilidade para entrar em minha mente? – Pergunta Vincent, sem entender

     - Ah, isso é fácil, você precisa apenas dormir, sou um demônio dos sonhos – responde Gray

     - Então não precisava desses seres? – Pergunta Vincent

     - Claro que sim, para me alimentar, estou com fome, você não? – Diz Gray

     - Achei que as usaria no processo como um tipo de...- Diz Vincent, mas é interrompido por Gray que diz – Não me diga que está com pena de todos esses rostos? Você realmente mudou após ouvir toda a verdade, incrível como o cérebro humano funciona – Diz Gray, admirado

     - Gray, para de babar olhando para mim, eu não sou sua refeição – Diz Vincent

     - Pois bem, durma, que eu irei obter energia para poder realizar minha habilidade secreta – Encerra Gray, partindo para a multidão presa.

     - Espera! Irá devorar o bebê também? – Questiona Vincent

     - Não se preocupe, eu farei você esquecer essa parte também – Responde Gray, sarcástico

     Em um canto, na floresta densa, Vincent se deita, reflete sobre a verdade e tudo que Gray disse.

     - Talvez possa ser mentira, e ele está me usando. – Pensa Vincent

     - Mas não faz sentido, e seria uma mentira muito bem contada. Mas afinal, ele é um demônio. Eu devo prosseguir? -

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