Chica estava sentada sozinha no carro esportivo, tentando criar coragem para sair e entrar no hospital. Tinha passado um bom tempo se preparando psicologicamente. Ela não ousou trazer ninguém com ela, pois sabia que a situação exigia total sigilo. Quanto menos gente soubesse, menor o risco.
Ela empurrou a porta do hospital, e para sua surpresa, estava aberta! Não havia ninguém à vista, como se o lugar estivesse esperando por ela.
De repente, o celular de Chica tocou. Na tela, o número do Dr. William, o mesmo que Tânia tinha acabado de passar para ela.
— Alô? — Ela atendeu, tentando manter a calma, mas seus olhos varriam o ambiente em alerta.
— Srta. Chica, estou esperando você no escritório, no segundo andar. Pode subir. — Dr. William disse brevemente, e logo desligou, sem mais palavras.
Chica cerrou os dentes e subiu as escadas, indo diretamente ao escritório. Parou em frente à porta, respirou fundo, e a abriu.
Lá estava William, sentado no sofá, com o jaleco branco, um sorriso calmo