Olívia teve um momento de clareza, percebendo que o que William dizia coincidia perfeitamente com o que aquelas duas pessoas haviam falado mais cedo.
— Ela chegou a esse ponto por culpa própria, ninguém mais é responsável. Se você precisar, posso acabar com ela com uma única injeção. — William disse, com a frieza de uma máquina, como se a vida e a morte fossem meras trivialidades.
— Hum... — Murmurou Olívia.
— Originalmente, ela abusou das substâncias por conta própria e, como assinou um contrato, é parcialmente responsável. Além disso, mortes causadas por reações a medicamentos não são incomuns na área de estética. No máximo, isso seria tratado como um acidente médico. No pior dos casos, eu perderia minha licença e passaria dois anos na prisão. — William afirmou, sem demonstrar medo algum.
— Não precisa chegar a tanto, William. Sacrificar sua carreira por alguém como Tânia não vale a pena. — Suspirou Olívia. — Você trabalha para mim, mas fique tranquilo, vou garantir que você saia des