Olívia não o cumprimentou, nem se aproximou dele.
Sob a luz, ela viu claramente Diogo abaixar-se lentamente, enterrando boa parte do rosto delicado no braço, deixando à mostra apenas seus belos, porém, tristes olhos.
Aquele olhar miserável e solitário, lembrava um filhote de cachorro ferido, exatamente como quinze anos atrás, quando ela o viu ser forçado por Tiago a ficar de castigo sob a chuva torrencial.
— Caramba, quando foi que ele chegou aqui? Nem percebi... — Vasco deu de ombros, sentindo um calafrio percorrer sua espinha.
Gilbert olhou na direção de Diogo, depois lançou um olhar enigmático para Olívia, que exibia uma expressão complicada.
— Ele te seguiu até a família Marques?
— Sim.
Nesse momento, o carro esportivo voltou a ligar, fez uma manobra rápida e partiu na direção oposta, desaparecendo na escuridão.
— O quê? Ele foi embora assim? — Vasco franziu a testa, incrédulo. — Vivia, que tipo de gente esquisita anda atrás de você? Não é um canalha histórico, é um maníaco perse