— Filho ingrato! Eu sou seu pai, como você pode falar assim comigo? — Tiago bufava de raiva, quase perdendo o controle.
Se não fosse pela presença dos convidados ao redor, ele já teria dado um tapa em Diogo!
A geração deles, exceto Érico, sempre acreditou que "as melhores pessoas não precisam ser ensinadas, as medianas precisam de disciplina rígida e as piores precisam de castigo físico". Para lidar com esse filho ingrato, Tiago achava que precisava ser severo.
— Se você respeitasse minha mãe, eu ainda poderia tentar manter algum respeito entre nós. Mas se não o fizer, tenho coisas piores para dizer, pode esperar. — Diogo sorriu, mas seus olhos não mostravam nenhum traço de alegria.
Seu sorriso era frio e cruel, fazendo até mesmo Tiago sentir um calafrio.
...
No final do corredor, na varanda ao estilo europeu, pai e filho se encaravam.
A temperatura externa era baixa, mas não tanto quanto a tensão entre eles.
— O que você quer afinal? — Tiago perguntou com o rosto fechado.
— Eu não sab