Charles segurava a mão de Olívia, caminhando apressadamente pelos corredores luxuosos e vazios.
Eles pareciam dois jovens nobres, abandonando as amarras da sociedade, prontos para uma fuga apaixonada e proibida.
Olívia observava atentamente as costas largas e firmes do homem à sua frente, sentindo uma sensação de segurança. Seu peito subia e descia, e suas palmas começaram a suar levemente.
Naquele momento, ela admitiu que sentia um pequeno fascínio por ele.
Ao mesmo tempo, ela sentia uma certa raiva de si mesma, odiando-se por ter gostado dele treze anos atrás, três anos atrás, e agora, de novo, por sentir algo por ele apenas por um simples toque de mãos.
Que raiva! Ele não merecia isso!
Charles estava de ótimo humor, levando-a rapidamente até parar em frente a uma suíte luxuosa.
Olívia, com o coração acelerado e o rosto em chamas de vergonha e raiva, soltou sua mão com força e exclamou furiosa:
— Charles! O que você pensa que está fazendo? No meu território e você ousa me tratar assi