Benjamin segurava a mão quente e húmida de Samara, caminhando sem desviar o olhar.
Ele percebeu que a palma da garota estava suada de nervosismo, e um sorriso de leve desdém, mas também de ternura, surgiu em seus lábios.
— Benjamin, por que não vamos para o estacionamento subterrâneo? — Samara perguntou aflita ao ver que estavam chegando ao saguão do hotel.
— Meu carro está na entrada principal. O estacionamento subterrâneo é muito longe.
— Mas... Mas lá fora está cheio de gente, cheio de jornalistas. — Samara parou de repente, seus ombros frágeis se encolheram e seus olhos estavam cheios de medo. — Não podemos sair assim... Eles vão escrever coisas horríveis.
— Escrever o quê?
Benjamin viu que ela estava com pressa e vestida de forma inadequada para o clima. Ele tirou o casaco de veludo vermelho e colocou sobre os ombros dela, fechando os botões com cuidado. Ele era o namorado perfeito!
— Se escreverem a verdade, então não será nada ruim.
— Humm... Esses jornalistas vão... Vão escrev