De repente, os olhos de Charles ficaram sombrios, uma tristeza surgiu em seu olhar.
Naquele momento, Olívia lhe deu uma sensação estranhamente familiar, fazendo seu coração pular uma batida.
Ela pegou o antisséptico e a pomada deixada pelo médico na caixa de primeiros socorros e começou a limpar suas feridas com habilidade.
- Vivia. - Ele a chamou suavemente.
Olívia manteve o rosto sério, aplicando o medicamento com mais força para avisar ao homem que ficasse quieto.
Charles sentiu mais dor, franziu as sobrancelhas, mas não ficou calado:
- Vivia, você me lembra alguém. Alguém do passado.
Olívia, concentrada em tratar suas feridas, perguntou casualmente:
- Quem?
- Eu não sei.
- Não sabe? Como assim?
- Pois é, parece impossível. Mas eu realmente não sei.
Charles deitou-se de lado, perdido em memórias distantes, olhando para a lua fria lá fora, enquanto a imagem de uma figura magra e determinada surgia em sua mente.
- Naqueles tempos, quando eu ainda estava no exército de paz, conheci