Benjamin colocou Samara no carro, com Stéphanie ainda no volante, e o carro de luxo saiu da Vila dos Lagos.
No carro, o homem segurava Samara nos braços, acariciando seus cabelos frios e sedosos, com uma dor e amargura no coração.
Ele tinha vindo esta noite para convidar Charles para beber, mas ao entrar, se deparou com aquela situação caótica.
Benjamin lembrava das palavras angustiadas de Vilma e das cicatrizes horríveis no braço de Samara. Ele sentia uma raiva tão intensa que seus olhos pareciam se incendiar, e o sangue em suas veias se transformava em lâminas geladas que perfuravam seu peito, espalhando uma dor profunda por todo o corpo.
Essa dor era realmente sem precedentes.
Antes, ele havia sofrido por amor com Olívia, e aquilo também doeu. Mas aquela dor não se comparava à que sentia agora.
Ele respirou fundo, com a mandíbula pressionada contra a cabeça da garota, fechando lentamente os olhos vermelhos de raiva.
“Samara, eu vou te proteger, eu prometo. E eu sempre cumpro minhas