Dante estava parado na porta do quarto do hospital, olhando para as duas fileiras de guardas alinhados no corredor. A postura impecável e as expressões sérias, além da atmosfera opressiva, faziam-no tremer de medo.
A porta se abriu, e o som das botas militares ressoou no chão com um toque frio e firme.
Arthur saiu, ajustando o boné militar sem demonstrar nenhuma emoção. Anos de serviço militar e disciplina rígida permitiam-lhe esconder suas emoções em público.
- Saudação! - Os guardas se postaram firmemente e fizeram uma continência.
- Vamos.
Com um comando despretensioso de Arthur, ele passou por Dante, seguido pela escolta.
O corredor voltou a ficar silencioso.
Dante ficou paralisado, observando a figura imponente e carismática de Arthur. A força e a masculinidade do irmão de Olívia, combinadas com uma certa nobreza não arrogante, o deixaram impressionado.
Ele sentiu profundamente a distância intransponível entre eles...
Enquanto estava absorto nesses pensamentos, Charles saiu do qua