Vasco sabia muito bem que tinha certa aversão a Breno, sempre achando que todos os homens que se aproximavam muito de sua irmã tinham segundas intenções.
- Vasco, você está sendo muito tenso. Breno não é um estranho. - Olívia sorriu com resignação.
- Ele pode não ser um estranho, mas ainda assim é um homem. - Vasco respondeu, franzindo levemente as sobrancelhas e lançando um olhar gélido para Breno. - Melhor você arranjar uma secretária mulher amanhã, esse secretário homem me incomoda.
- Relaxa, você já está ficando paranóico demais por causa do seu trabalho de policial, vendo todo mundo como um bandido. - Olívia disse, revirando os olhos com descaso.
- Mantenha a vigilância, mantenha a clareza, nunca é demais. - Vasco acompanhou Olívia até o carro.
Depois de fechar a porta, Breno fez uma reverência a ele, já se preparando para ir embora.
- Espere. - Vasco o chamou.
- Há mais alguma coisa que o senhor deseja, Sr. Vasco? - Breno perguntou com semblante sério.
- Como secretário da Vivia,