Hebe queria consolá-lo, mas, ao lembrar que tudo aquilo havia começado por causa dela, sentiu que não tinha o direito de dizer nada. Apenas abaixou a cabeça, cheia de culpa.
— Hebe, não se culpe. Nada disso é sua responsabilidade. — Breno disse com a voz rouca, mas carregada de uma ternura infinita.
Os olhos de Hebe se encheram de lágrimas, e seus lábios tremeram antes de murmurar:
— Mas...
— Você é o meu amor, meu futuro, minha escolha. Vou seguir com você, custe o que custar. Ninguém vai me impedir.
Antes que suas palavras se dissipassem no ar, uma voz familiar ecoou atrás deles:
— Breno!
Os dois pararam e se viraram, vendo Gustavo correr em sua direção.
— Irmão, obrigado por hoje. Obrigado por defender a Hebe, por ficar do nosso lado. Sua ajuda, seu apoio... Nunca vamos esquecer. Esse favor, eu vou retribuir. Não importa o que aconteça, eu estarei lá por você.
Gustavo lançou um olhar sério, mas carregado de mágoa:
— Breno, você é meu irmão. Meu único irmão. Quando você fala assim, p