Joaquim rebateu com um sorriso forçado:
— O assassino de Vilma foi Tristão, que foi preso em flagrante e confessou o crime. A Sra. Tânia foi injustamente acusada, e minha missão é provar sua inocência.
Breno soltou uma risada sarcástica:
— Dr. Joaquim, então você está dizendo que prender uma pessoa envolvida em corrupção, suborno, abuso de poder, inúmeras armações e que, além de tudo, é usuária de drogas, foi um erro?
— Não confunda as coisas, Breno. — Joaquim respondeu, sua calma apenas superficial. — A Sra. Tânia tem seus erros, mas nenhum deles é grave o bastante para justificar sua condenação à prisão perpétua, muito menos associá-la a um crime que ela não cometeu. Ela não é obrigada a pagar por algo que não fez só porque alguém quer usar isso para vingança pessoal.
Breno estreitou os olhos, refletindo em silêncio. Ele sabia que, se agisse por impulso e confrontasse Joaquim naquele momento, acabaria caindo em alguma armadilha. Isso só daria ao outro a oportunidade de transformar a