Nesse momento, Érico passou o braço ao redor dos ombros de Glória, suas mãos grandes e quentes pousando firmemente sobre ela. Os dedos dele apertavam suavemente, transmitindo segurança.

Ele permaneceu em silêncio, mas Glória podia ouvir claramente o som forte de seu coração batendo. Seus olhos, cheios de lágrimas, brilharam. Com ele ali, ela sentia que havia encontrado um porto seguro, um abrigo para sua alma.

— Sr. Felipe, você, como chefe de família, não consegue controlar essa sua mulher vulgar de língua venenosa? — A voz de Érico cortou o ar como um golpe de faca, fria e afiada, mirando Tânia como se quisesse atravessá-la por completo.

O ar ficou pesado, e todos prenderam a respiração no mesmo instante.

Língua venenosa... Mulher vulgar? Se alguém tivesse os olhos vendados, jamais imaginaria que aquelas palavras tinham saído da boca de Érico, o respeitado magnata!

Tânia ficou fervendo de vergonha, o rosto completamente vermelho. Mas ao cruzar com o olhar implacável de Érico, ela re